Plantio de urucum volta a crescer em assentamentos

 Plantio de urucum volta a crescer em assentamentos

O cultivo do urucum está voltando com força em Corumbiara. Lavouras estão sendo replantadas, as primeiras colheitas já são esperadas e o preço voltou a animar os agricultores – que são, na maioria, pequenos proprietários rurais.

A cultura do urucum foi uma estrela em Corumbiara até 2011 (a foto desta reportagem é daquela época). A planta produzida no município tinha um alto teor de “tinta” e era a mais conceituada do país. Por causa do grão a cidade passou a ser conhecida como “capital brasileira do urucum”.

Mas, desde então, uma doença (praga) começou a atacar as lavouras. As plantações sofreram com um fungo e produtores derrubaram as árvores para dar lugar a outras atividades agrícolas. O preço também não ajudava muito na época, sendo baixo para um produto que é matéria-prima para indústrias de diversos setores.

 

Agora, no entanto, as lavouras da planta estão voltando. O preço também colabora. No passado, em 2011, o valor era de R$ 3,80 o quilo. Agora está,  na media, a R$ 7,80.

 

Neste 2017, a produtividade do urucum também anima plantadores. Alguns pequenos proprietários rurais esperam colher 200 sacas neste ano. Outros estão plantando agora para colher futuramente.

Segundo o ex-vereador e ex-vice-prefeito de Corumbiara, João Ribeiro (PT), que incentivou a cultura do urucum quando exercia cargos públicos, a expectativa no município é boa. “A estimativa para o próximo ano é muito animadora, dada a quantia de produtores que estão investindo na cultura com novos plantios.Os assentamentos Nova Vanessa e Vitória da União sempre foram campeões em produção.Mas, agora, com o grande interesse de produtores dos Assentamentos do Complexo de Santa Elina, que contam com terras férteis e novas, a produção deve ser ampliada”, escreveu João Ribeiro numa rede social.

 

Autor / Fonte: Folha do Sul / Rildo Costa

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