Alta exorbitante no preço da gasolina e postos fechados demonstram que crise no setor continua

Alta exorbitante no preço da gasolina e postos fechados demonstram que crise no setor continua

Imagem ilustrativa

Por que o preço da gasolina não baixa com a mesma rapidez com que aumenta? Essa é a pergunta que o rondoniense se faz a cada alta no valor do combustível. Só na última semana, após uma leve baixa, saltou de R$ 4,06 em alguns postos, para quase R$ 4,50 no último fim de semana.  

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do período de 01/07 a 07/07 de 2018, o preço da gasolina em Porto Velho-RO, saltou do mínimo R$ 4,06 para quase R$ 4,80, em alguns postos. Se comparada a outras cidades do estado, a capital só perde para Pimenta Bueno, onde o valor cobrado chega a exorbitantes R$4,92.

Preço da gasolina

Por outro lado, Rondônia também anda na contramão no preço do Etanol. Em matéria publicada ontem, (09/07), no Estadão Conteúdo, o preço do Etanol havia recuado em 14 estados e no Distrito Federal, porém, em Rondônia aconteceu o inverso. O preço saltou de R$ 3,540 para R$ 3,799, um aumento de 0,259 centavos. Apesar da alta, esse biocombustível ainda continua sendo uma ótima alternativa para tentar “burlar” os preços exagerados da gasolina, mas somente para os veículos Flex.


Preço do Etanol

Segundo a Petrobras, o valor pago pelo consumidor final não está sob gestão da empresa e a mesma não exerce controle algum nos preços cobrado pelos donos de postos, sendo apenas um dos agentes na produção e comercialização do combustível no país. Ou seja, cada empresário estabelece o preço que bem entender nas bombas.

POSICIONAMENDO SINDIPETRO

De acordo com o secretário executivo do Sindicato do Comércio Varejista Derivados do Petróleo de Rondônia - SINDIPETRO, Carlos Eduardo: “As coisas não são bem como a petrolífera brasileira diz”.

Para ele, a variação no preço cobrado de posto para posto, depende muito de um fator chamado: poder de compra que cada proprietário de posto tem. “Veja bem, cada posto depende muito do seu poder de compra, por exemplo: Tem posto que compra 1 milhão de litros com preço mais ‘barato’ e repassam o valor mais em conta no preço do combustível ao consumidor. Outros por sua vez, compram menos - 50 mil litros - e revendem mais caro para o consumidor para poderem recompensar suas margens de lucros.”

O sindicalista salientou ainda que a população acredita que o grande vilão na alta dos combustíveis é o empresário que aplica preços exagerados, mas na visão dele, o grande vilão na verdade é o Governo Federal que cobra impostos altíssimos. O secretario salientou ainda que muitos postos na capital fecharam por não terem mais condições de arcar com seus compromissos financeiros.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

Comentários

Leia Também