Coordenador nomeado por Coronel Marcos Rocha é irmão de preso vinculado à facção criminosa?

Coordenador nomeado por Coronel Marcos Rocha é irmão de preso vinculado à facção criminosa?

Porto Velho, RO – Nesta quarta-feira (30), a direção do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Singeperon), em ato representado pela presidente Daihane Gomes, protocolou questionamento à Secretaria de Justiça (Sejus/RO).

O ofício leva em conta reportagem apresentada por um site de notícias cujo título diz expressamente: “Irmão de coordenador do Sistema Penitenciário de Rondônia faz parte de facção criminosa”.

A entidade quer saber se Joadir Luiz de Lima, preso por envolvimento em “ondas” de terror praticadas por organização criminosa encabeçada pelo ex-policial civil Francisco Fabrício da Silva Santos em Machadinho d’Oeste, seria ou não irmão de Célio Luiz de Lima, este nomeado oficialmente pelo governador Coronel Marcos Rocha (PSL) como coordenador de todo o Sistema Penitenciário de Rondônia.

O próprio jornal eletrônico Rondônia Dinâmica publicou no último dia 18 reportagem intitulada “Ex-policial membro de facção criminosa responsável por onda de terror no interior de Rondônia deve ficar no presídio federal”, relatando minúcias sobre decisão judicial que impediu o retorno de Francisco Fabrício da Silva à penitenciária sob incumbência do Estado.

Em determinado trecho da matéria o nome de Joadir Luiz de Lima, suposto irmão de Célio Lima, o coordenador, é mencionado:

“Fabrício, ainda segundo a Justiça, agia em conluio com Joadir Luiz de Lima, Diony Dutra Silva Alencar, Wesley William Firmiano Silva, Artêmio de Lima Faustino “e outros componentes ainda não identificados”. O grupo criminoso teria, inclusive, ramificação dentro dos quadros das polícias Civil e Militar da região onde ocorriam os ataques”.

Se constatada a veracidade da informação e confirmado o grau de parentesco entre o criminoso e o agente público, a manutenção de Célio Lima no cargo denotaria incompatibilidade entre a obrigação imposta pelo exercício institucional e o tratamento isonômico dispendido à população carcerária, trazendo à baila insegurança tanto por parte dos profissionais do setor quanto da sociedade em si.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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