Destroços de avião iraniano são encontrados em região montanhosa

Destroços de avião iraniano são encontrados em região montanhosa

Familiares dos passageiros mortos após queda do avião da companhia Aseman Airlines choram perto da cidade de Semirom, no Irã - 18/02/2018 (Tasnim News Agency/Reuters)

Destroços do avião iraniano que caiu no domingo foram encontrados no Monte Dena, uma região montanhosa no centro do Irã. A aeronave carregava 65 pessoas a bordo e, segundo a imprensa local, não há sobreviventes.

O vice-governador da província de Kohgiluyeh e Boyer-Ahmad confirmou que os destroços foram encontrados perto da cidade de Dengezlu, no distrito de Semirom, na província de Isfahan, nesta segunda-feira.

O avião da companhia Aseman Airlines que saiu de Teerã desapareceu dos radares 50 minutos após decolar a caminho da cidade de Yasuj.

As buscas por destroços começaram na noite de domingo, mas tiveram de ser interrompidas por causa dos fortes ventos e da neve. Nesta segunda-feira helicópteros e equipes de resgate das Forças Armadas e da organização humanitária Crescente Vermelho, assim como voluntários locais, voltaram a procurar pistas do avião.

Segundo a imprensa estatal, as autoridades locais acreditam que ninguém sobreviveu ao acidente. Segundo a agência de notícias IRNA, a aeronave era um ATR-72 e carregava 59 passageiros, entre eles uma criança, dois pilotos, dois comissários de bordo e dois membros do pessoal de segurança.

Inicialmente, a imprensa local havia reportado um total de 66 pessoas a bordo do avião. O número, contudo, foi corrigido nesta segunda-feira.

O Irã conta com uma frota aérea obsoleta devido a anos de sanções internacionais. Na última década aconteceram vários acidentes graves. O último foi em agosto de 2014 em Teerã, no qual morreram 40 pessoas. Três anos antes, outro avião comercial caiu durante uma tempestade de neve no norte do país, o que provocou a morte de 77 pessoas.

Segundo as autoridades civis de aviação iraniana, o ATR-72 que caiu neste domingo tinha 25 anos de uso.

(Com Reuters)

Autor / Fonte: Veja

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