Por telefone, uma moradora de Chupinguaia concedeu entrevista ao FOLHA DO SUL, na manhã desta quinta-feira, 15, para falar de um episódio que ainda deve causar polêmica no Cone Sul. A mulher de 42 anos, que veio de Juína (MT) e está morando na cidade há apenas três meses, procurou a polícia e o Conselho Tutelar para denunciar a vice-diretora da escola municipal onde estuda seu filho de 10 anos.
De acordo com a entrevistada, uma semana atrás ela foi com a irmã ao colégio e acabou abordada pela educadora, que lhe fez uma recomendação estranha: que ela levasse o filho ao médico a fim de que o profissional de saúde medisse o nível de “hormônios gays” do garoto.
A vice-diretora teria dito que a mãe do menino estava com uma venda nos olhos, o que a impedia de enxergar o homossexualismo da criança. Segundo a mãe, a educadora disse que o aluno estava “se insinuando” para os colegas.
A mulher se revoltou com a abordagem e, principalmente, com a falta de conhecimento da outra para lidar com a situação. A entrevistada levou o caso à PM e ao Conselho Tutelar, pois desde a abordagem, o estudante parou de freqüentar a escola.
Em conversa com o professor do garoto, a mãe foi informada de que ele estaria mesmo sendo alvo de chacota por parte dos colegas. O responsável pela sala já teria alertado que se o bulliyng persistir, os pais dos agressores serão chamados à instituição de ensino.
Ao ser questionada sobre eventuais tendências homossexuais do menor, a denunciante disse que ele tem comportamento normal, mas acrescentou: “Se ele fosse gay, eu o amaria do mesmo jeito. O que não vou aceitar é gente desinformada maltratar o meu filho”.
Autor / Fonte: Folha do Sul
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