Em praça pública, educadores intensificam greve contra reforma da Previdência

Em praça pública, educadores intensificam greve contra reforma da Previdência

Está definido: os educadores de Cerejeiras estão em greve. Não se trata, agora, apenas de uma paralisação, mas uma greve declarada. A principal razão da suspensão indeterminada das atividades pela categoria é uma só: um protesto à proposta de reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional.

Durante toda a manhã de ontem (quinta-feira, 16), os grevistas ficaram reunidos na Praça dos Pioneiros, centro de Cerejeiras. No encontro a céu aberto e em público, os manifestantes, a maioria deles educadores, discutiram assuntos de interesse da classe.

Na reunião em praça pública, o vereador eleito para primeiro mandato em Cerejeiras, Valdecir Sapata (PSB), que fez carreira como sindicalista da Educação, também estava com os grevistas.

Segundo um dos educadores que participam da greve, num primeiro momento as manifestações serão em “cidades polos”, como é o caso de Cerejeiras (e Vilhena), mas posteriormente o grupo não descarta uma caravana até Brasília.

A greve, segundo os manifestantes, é de todas as categorias de profissionais públicos. Mas a maioria dos grevistas é composta de educadores. A razão, segundo um dos próprios servidores, é que os professores têm, até então, um regime de aposentadoria especial. Esse regime diferenciado seria igualado às outras categorias, caso o atual texto da reforma da Previdência seja aprovado. A exigência do movimento, então, é que o texto atual da reforma da Previdência seja revisado. 

Entre os grevistas há educadores das redes públicas municipal, estadual e federal. As escolas e creches em Cerejeiras também estão, neste momento, com suas atividades paralisadas.

Nesta sexta, 17, está programada pelos grevistas uma passeata pública pelas ruas de Cerejeiras. Pelo visto, essa luta pública ainda está longe de terminar.

Autor / Fonte: Folha do Sul

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