Emoção e alegria: uma multidão na banda dos Dinossauros



Tem emoções que, mesmo com a idade indo longe, ainda se sente profundamente, quando se vive um daqueles eventos especiais da vida.  Foi o que um grupo de conhecidos nomes da TV e do Rádio de Rondônia viveu nesse sábado, durante o desfile dos 37 anos de existência da Banda do Vai Quem Quer. Na linha de frente, puxando algo em torno de 100 mil carnavalescos, lá estavam vários bonecos.

Entre eles, os dos Dinossauros, o sexteto que mexeu com a mídia rondoniense e se transformou, em pouco mais de cinco anos, no maior fenômeno de audiência  dos meios de comunicação em todo o Estado. O grupo, criado e idealizado pelo empresário e homem de comunicação Everton Leoni, foi o principal homenageado no desfile da Banda, nesse sábado de carnaval. Everton, o criador, não pôde estar presente, para ver de perto o quanto ele e suas criaturas são queridas pelo grande público. Ele e o professor Jorge Peixoto, também ausente, foram representados  por Beni Andrade (sempre o mais procurado pelos fãs dos Dinos), Léo Ladeia, Domingues Júnior e Sérgio Pires.

Como traduzir em palavras,  toda a alegria que os Dinos sentiram, na concentração e no desfile da Banda? Como agradecer às dezenas e dezenas de pessoas que lá estiveram e que faziam questão de abraçar, de pedir para fazer fotos  e selfies junto com os Dinos; como conseguir dizer a tanta gente que, mesmo curtidos pelos tempos, os velhos jornalistas se sentiram jovens de novo, pela festa e pelo calor do público?

Embora essa coluna seja, no seu dia a dia, dedicada a comentários políticos, informações gerais e críticas, a desse domingo abre espaço para que se registre e comente algo que, normalmente, não se faria. A Banda do Manelão está se tornando cada vez maior e cada vez mais forte. Ela representa hoje um marco na cultura popular, continuada por Siça Andrade e sua turma, ela filha do General, que decidiu tocar em frente o legado que ele deixou. A presença de uma multidão, geralmente num clima de paz e alegria, comprova isso. A homenagem aos Dinossauros foi um detalhe a mais, que se destacou na enorme festa do sábado. A Banda merece todos os aplausos. E os Dinos, velhos homens da mídia, voltaram para casa ainda mais agradecidos pelo que viveram nas ruas de Porto Velho. Eles se sentiram tão grandes quanto os bonecos que os representaram, graças ao apoio da multidão. (Sérgio Pires)

CURA MILAGROSA

Tem que se investigar, até para dar explicações claras e contundentes ao cidadão porto velhense. O caso é grave e exige que o Poder Público divulgue todo o resultado dos levantamentos que estão sendo feitos. A pergunta é simples: por que, na Prefeitura de Porto Velho, havia uma média mensal de 1.600 servidores com atestados médicos e nos dois primeiros meses de Hildon Chaves esse número caiu para menos de 500? Que milagre foi esse que curou, de forma surpreendente e com rapidez inacreditável, tantos barnabés que estavam afastados do trabalho, por problemas de doença? Se foi descoberta a cura milagrosa de tantas doenças ao mesmo tempo, que se divulgue para que os doentes da cidade também sejam beneficiados. Tirando fora a ironia, é claro que tem arroz queimado nessa história...

PERDAS NO CARNAVAL

Não foi uma sexta-feira de carnaval feliz para muita gente em Porto Velho. O dia trouxe a triste notícia da morte de duas personalidades bastante conhecidas, uma na política, outra na imprensa. A morte do ex secretário e ex vereador Abelardo Townes de Castro, enlutou não só seus familiares e amigos, mas também o PMDB, partido onde militou durante décadas. Abelardo tinha sofrido um AVC há algum tempo e desde lá não se recuperou mais. Uma grande perda, sem dúvida. Outra morte foi do Campeão. Assim era conhecido Gilson de Oliveira, jornalista esportivo que dedicou sua carreira profissional à crônica esportiva. Grande caráter, sempre feliz e sorridente, respeitado como jornalista e homem de muitos amigos, deixou uma profunda tristeza no meio da mídia. Triste sexta, para todos nós que convivemos com Abelardo e com Gilson.

KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

Atenção motoristas desaviados: a lei absurda e idiota, que obriga o uso de faróis ligados com o sol a pino, nas estradas federais, continua valendo. Não há prova sequer de um caso, em todo o país, de que algum acidente tenha sido evitado pelo uso de faróis ligados, num país onde a claridade é intensa e a visibilidade muito boa, por quilômetros; não há tempestades de neve; não há nada que justifique, com alguma razoabilidade, o uso do equipamento. Mas os gênios que dominam as questões do trânsito no Brasil (os mesmos que inventaram o tal kit de primeiros socorros e depois um tipo específico de extintor de incêndio), acham que essa aberração vai diminuir os acidentes. A Polícia Rodoviária Federal, que é obrigada a cumprir a lei, por mais idiota que ela seja, está multando quem não usa os faróis durante o dia. Dezenas de carros já foram autuados tanto na região de Porto Velho como no interior, principalmente na BR 364, mas também em outra\s rodovias. Cuidado, portanto.

MORADIA CONTRA O CÂNCER

Há que se tirar o chapéu para o deputado Aélcio da TV. Morador de Porto mesmo assim ele não pode abrir mão do auxílio moradia. Avisou, em sua campanha, que, se eleito, doaria todo o dinheiro para instituições de caridade. No primeiro ano, fez a doação para oNúcleo de Apoio à Criança com Câncer. No ano passado, repetiu a dose, entregando um cheque de 33 mil reais, valor total do auxílio, para a construção do novo Hospital do Câncer de Porto Velho. A atitude merece, sim, ser destacada, apesar de uma ou outra voz considera-la demagógica. Não é. Por que um parlamentar que mora na cidade, tem que ganhar auxílio moradia? E por que não tem o direito de abrir mão dele? Se não o quer, como Aélcio não quis, é justo que destine os recursos de forma a beneficiar a quem muito mais precisa. Os valores relativos a 2017, da mesma forma como o foram nos dois primeiros anos de mandato, serão novamente destinados a entidades benemerentes, confirma o parlamentar.

FICHAS NA MESA

A política começa a fervilhar, a partir do segundo semestre deste ano, para entrar em ebulição entre março e setembro do ano que vem. Tem eleiçãopor aí e eleição das mais complexas. A mobilização de vários nomes importantes, na tentativa de se consolidar para a disputa, é notória. Algumas figuras importantes já andam na boca do povo, mesmo tanto tempo antes das urnas. Confúcio Moura deixa o governo, após o segundo mandato, com nota alta e vai concorrer a uma vaga ao Senado. Valdir Raupp também, Mas eles terão concorrente de peso, como o bom de voto Expedito Júnior. Acir Gurgacz quer o Governo, mas terá contra si, provavelmente, um dos nomes que mais cresce na política rondoniense: o do presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho. Que ninguém esqueça de outros poderosos ante o eleitorado, como Ivo Cassol e o prefeito Jesualdo Pires, de Ji-Paraná. Quem estará mesmo com a foto na urna eletrônica em 2018? As fichas começam a ser colocadas na mesa.

DINHEIRO JOGADO FORA

Na administração anterior, logo que assumiu, o prefeito Mauro Nazif decidiu investir pesado na compra de máquinas e equipamentos próprios. Os investimentos foram altos. Quatro anos depois, o resultado é o pior que se poderia esperar. Quase 90 por cento do total de mais de 60 máquinas estão paradas, quebradas, fora de combate, por falta de peças e outros problemas de manutenção. Algumas poucas que ainda estão em condições de uso, pouco podem ajudar no trabalho que a Prefeitura realiza  nos bairros. Um levantamento que está sendo feito na Prefeitura, por técnicos da Fundação Getúlio Vargas, detectou esse grave problema.  No governo Hildon Chaves, provavelmente, as máquinas estragadas não serão recuperadas, já que a preferência será dada à terceirização, porque a tese é de que ela custa menos muito menos do que manter um parque próprio, que tem altíssimo custo de manutenção. Em breve, se ouvirá falar mais do assunto.

PERGUNTINHA

Você, que está na festa do carnaval desde o meio da semana passada e só vai parar  na madrugada de quarta, não está enchendo a cara de pinga e depois saindo por aí, dirigindo, não é?

Autor / Fonte: Sérgio Pires

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