Essa não, violão!

 Pois é amigo, sempre o que está ruim, pode piorar um pouco mais.  Lembram quando a Dilma aumentou de 200 mil para mais de 800 mil reais a verba do Fundo Partidário?

O objetivo era comprar os micropartidos de aluguel e estimular a criação de outros para sustentar as caducas políticas da esquerda e apoiá-la contra o impeachment. Não deu certo. Mas nos deixou uma conta que, hoje, está em torno de R$ 1 bilhão.

Mas ainda é pouco.

Agora, com o apoio do Temer, apresentam no bojo da reforma política, o Fundo de Financiamento da Democracia. Com que dinheiro? Com os nossos impostos, ora! Quanto? Só mais 6 bilhões de reais. Para quem? Para os mesmos políticos dos mesmos partidos que já contam com R$ 1 bilhão. Um nadica de nada, né?

Viu por que não tem rede de esgoto na tua nem na minha rua? Nem água em nossas torneiras?

Viu para onde vai nosso dinheiro?

Tem que ser criado um fundo partidário e de financiamento da democracia sim, mas em cada partido. Sustentado pela sua diretoria, filiados e militantes. Que trabalhem, cobrem mensalidade dos apoiadores, promovam eventos de cidadania e cobrem ingresso, façam leilões, feijoadas, estimulem doações, apresentem propostas positivas para o povo. Mas tirem a boca do peito da pátria mãe gentil. A teta virou muxiba, não estão vendo?

Quer ser candidato e não tem dinheiro? O seu partido que meta a mão no bolso. Mas deixe o dinheiro do povo para bancar os custos eleitorais da realização formal do pleito e não da campanha de cada um.

O dinheiro do povo deve ficar para a educação, para o transporte escolar, creche, segurança, saúde e para os fins sociais e constitucionais vigentes. E não para tapar o buraco deixado pela proibição do STF de financiamento empresarial em forma de caixa dois e propina.

Só porque você e eu somos contra a corrupção temos que pagar essa conta? Essa não violão! Arranja outra.

OsmarSilva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – [email protected]

Autor / Fonte: Osmar Silva

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