‘Eu já sabia’, diz jornalista sobre suspensão dos desfiles de escolas de samba na Capital

‘Eu já sabia’, diz jornalista sobre suspensão dos desfiles de escolas de samba na Capital

Lenha na Fogueira

Vou usar uma clássica frase, para me reportar sobre a suspensão dos desfiles das escolas de samba: “Eu já sabia!”.

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Num primeiro momento, logo que sugeriram a transferencia dos desfiles para o mês de abril, cuja data primeira seria o dia 15, sábado de aleluia, que em virtude da Funcultural ter garantido à direção da Fesec que o repasse, caso tudo corresse de acordo com a burocracia, só aconteceria no dia 11. Também concordei que os desfiles fosse adiado para o dia 30.

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Depois, já em casa mais tranquilo, analisei e vi que não seria legal promover desfile de escola de samba após a Semana Santa, não porque seria depois da Semana Santa, mas, por ficar muito distante da data oficial do carnaval, que este ano, terminou no dia 28 de fevereiro. Quer dizer, dois meses após o carnaval oficial.

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Falei isso para algumas pessoas ligadas as escolas de samba e estas pediram preu não divulgar nesta coluna, porque o prefeito poderia realmente cancelar o evento e os dirigentes de algumas escolas de samba, que já estavam trabalhando suas fantasias e até trouxeram profissionais de outros estados, não teriam como sanar as dívidas contraídas.

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Por isso fiquei calado, mas, muitos sabiam, que eu particularmente, não concordava com os desfiles das escolas de samba no final de abril.

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Ontem quando soube do cancelamento, fiquei aliviado e até liguei para a coordenação do carnaval de rua, na pessoa do amigo Eudes, parabenizando pela inciativa do cancelamento.

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Só não concordo quando algumas pessoas da Funcultural, fazem questão em dizer que os desfiles foram inviabilizados pela inadimplência da FESEC.

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Se foi feito Chamamento Público e quem venceu a concorrência foi uma entidade (Associação) que teria a responsabilidade de realizar os desfiles, a Fesec não tem nada a ver com isso. Tem outra coisa, que está perturbando minha humilde compreensão.

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Como é que a Associação que venceu o Chamamento Público, está impossibilitada de fazer o repasse dos recursos para as escolas de samba, e segundo consta, o presidente afirma que os recursos serão investidos na realização do seminário de carnaval e na festa de aniversário do município em 2 de outubro. Vão publicar outro Chamamento?

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Se fosse no tempo do Sérgio Valente ele escreveria: “Tem coisa no ar e não é avião e nem urubu!”.

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Terminada a novela desfile das escolas de samba, cujo final pode até não ser feliz para alguns, mas, foi satisfatório para muitos, inclusive eu!

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Começa a nova novela: Arraial Flor do Maracujá. Nesse caso a parte do governo estadual que é a contração da estrutura para a montagem e realização da festa, já está garantida.

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O que começa pegar, é se o prefeito de Porto Velho vai autorizar a Funcultural se comprometer, em repassar recursos para os grupos se aprontarem para a festa?

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Recentemente o prefeito Hildon Chaves junto com o Ocampo Fernandes e o empresário Expedito Júnior, participou de café da manhã na sede da Federon la no Parque dos Tanques e se comprometeu a correr, junto com os dirigentes da entidade folclórica, atrás de empresas privadas, para estas, patrocinem a montagem dos temas dos grupos de quadrilhas e bois bumbás.

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Para o bom entendedor, ficou bem claro, que dinheiro dos cofres da prefeitura dificilmente os grupos terão. O objetivo do prefeito e a equipe da Funcultural é levar os dirigentes da Federon com o Projeto Flor do Maracujá 2017 até os dirigentes da Usinas de Santo Antônio e Jirau.

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Não vou na coletiva do Ocampo, porque já publiquei o que ele vai justificar na manhã de hoje.

Autor / Fonte: Sílvio Santos (Zé Katraca)

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