Forte Príncipe da Beira está entre as 18 fortificações brasileiras candidatas a patrimônio da humanidade

Forte Príncipe da Beira está entre as 18 fortificações brasileiras candidatas a patrimônio da humanidade

Nos dias 9 e 10 de julho uma equipe técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Brasília fará uma visita ao Forte Príncipe da Beira, monumento histórico de Rondônia localizado no município de Costa Marques.  A medida faz parte das ações de candidatura dele para ser reconhecido como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A valorização do monumento foi tema da reunião realizada na manhã de quinta- feira (21) entre a superintendente do Iphan em Rondônia, Delma Batista, e o secretário-chefe da Casa Civil, Eurípedes Miranda, que representou o governador de Rondônia, Daniel Pereira, na ocasião.” O Estado se mobiliza para valorizar esse patrimônio. O governador é muito sensível às questões culturais e o Forte é muito importante para nós rondonienses. Será dado um apoio especial para que mais pessoas conheçam essa maravilha”, garante o secretário.

A superintendente do Iphan em Rondônia, Delma Batista, mostra as ações de solidificação das ruínas do Forte Príncipe ao secretário-chefe da Casa Civil, Eurípedes Miranda

Ao todo 18 fortes do país concorrem ao título. Segundo a superintendente, depois da visita técnica ao Forte, nos dias 11 e 12 de julho representantes do Iphan, Exército, governo de Rondônia e do curso de arqueologia da Universidade Federal de Rondônia (Unir) vão se reunir em Porto Velho em uma oficina onde será construída a base para o Plano de Gestão do Forte. ‘‘Agora, com essa possibilidade de ser um patrimônio reconhecido pela Unesco, dará a ele visibilidade mundial. Pessoas de outros países vão ter interesse em conhecer essa fortificação’’, disse a superintendente.

Atualmente, a fortificação ainda encanta muitos turistas. Construído há mais de 200 anos, tombado como patrimônio federal em 1950. O Forte é considerado a maior obra portuguesa fora de Portugal. Foi construído em um momento e local estratégico como uma fortaleza portuguesa na Amazônia para coibir a presença de espanhóis. Mas é preciso um trabalho de solidificação dessas ruínas para que não sejam abaladas. O que está previsto para começar em agosto. Além disso, é planejado um trabalho de restauração do forte que será feito ao longo de cinco anos.

Autor / Fonte: Vanessa Moura/Secom

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