Lava Jato – ''Peitei toda a classe política de Rondônia'', diz Cassol sobre isenção às usinas

Lava Jato – ''Peitei toda a classe política de Rondônia'', diz Cassol sobre isenção às usinas

Porto Velho, RO – “Fui contra a isenção de um bilhão de reais de ICMS [às usinas do Madeira] que o Estado está perdendo”, disse o senador da República Ivo Cassol, do PP, incluído na lista liberada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cujos nomes de pessoas acusadas de envolvimento em crimes desvendados pela Operação Lava Jato vieram à tona.

O congressista vai além, em outra passagem do vídeo publicado em seu perfil particular no Facebook, destacando que chegou a ir à Assembleia Legislativa (ALE/RO), já na condição de senador em 2011, peitar toda a classe política de Rondônia. Na sua visão, a inclusão de seu nome na lista da Lava Jato seria uma retaliação pela luta encampada contra a isenção de impostos beneficiando Jirau e Santo Antônio.

Detalhes da acusação contra Cassol

Segundo o Ministério Público, o colaborador [delator] narra o pagamento de vantagem indevida em favor de Ivo Cassol, então Governador do Estado de Rondônia, como a João Carlos Gonçalves Ribeiro, à época Secretário de Planejamento do mesmo Estado. Relatam, nesse contexto, o repasse, respectivamente, de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) e R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), em decorrência de favorecimento nos procedimentos administrativos atinentes à execução das obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, integrante do Projeto Madeira. Os pagamentos foram implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, sendo os beneficiários identificados pelos apelidos de “Maçaranduba” [Cassol] e “Dallas” [Ribeiro].

Clique aqui e leia a íntegra das imputações

Confira o vídeo onde Cassol rebate as acusações

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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