Líder independentista catalã ignora Justiça e foge da Espanha ​​​​​​​

Líder independentista catalã ignora Justiça e foge da Espanha  ​​​​​​​

 Secretária Geral da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Marta Rovira (Albert Gea/Reuters)

A líder independentista catalã e número dois do Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Marta Rovira, não compareceu nesta sexta-feira ao Tribunal Supremo e decidiu fugir da Espanha, anunciou a política em uma carta aos membros do seu partido.

Marta estava intimada a comparecer ao tribunal pelo juiz Pablo Llarena, que conduz a causa aberta sobre a independência da Catalunha e ia comunicar que estava sendo processada e decidir se tomaria medidas cautelares contra ela, como a prisão preventiva.

A política catalã, junto a outros importantes líderes independentistas, é acusada pelos supostos crimes de rebelião, insurreição e desvio de verbas públicas. “O exílio será um caminho duro, mas é a única forma que tenho de recuperar minha voz política”, afirma Marta na carta.

Além dela, outros cinco políticos catalães convocados compareceram ao tribunal nesta sexta-feira, entre eles o candidato a presidir a região, Jordi Turull, e a ex-presidente do Parlamento da Catalunha Carme Forcadell. A promotoria do tribunal espanhol pediu a prisão preventiva de Turull e dos outros indiciados por rebelião após o processo de independência da região.

Marta, que na quinta-feira renunciou à sua cadeira no Parlamento da Catalunha, é a número dois do ERC, mas atuou como líder, já que o presidente do partido, Oriol Junqueras, cumpre em prisão preventiva por seu envolvimento no processo independentista catalão.

Em sua carta aos militantes do ERC, a política dá a entender que manterá sua posição no partido, diz que nas últimas semanas viveu dentro de uma “prisão interna” e revela que hoje inicia o “exílio”, que “infelizmente” aconteceu a “muitos outros” que a precederam.

Marta é a sétima política independentista catalã que foge da Espanha, e se une assim ao ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont, quatro membros do seu antigo gabinete e à antiga porta-voz da Candidatura de Unidade Popular (CUP).

(Com EFE)

Autor / Fonte: Veja

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