Hospital Regional aumenta em quase 150% número de cirurgias na gestão Japonês

Hospital Regional aumenta em quase 150% número de cirurgias na gestão Japonês

A dedicação dos profissionais, a reestruturação administrativa e o empenho da atual gestão no Hospital Regional resultaram em um número surpreendente neste primeiro quadrimestre de Eduardo Japonês à frente da Prefeitura: a média mensal de cirurgias eletivas realizadas na atual gestão do HRV é quase 150% maior do que a média mensal do ano passado.

Relatório expedido pelo Regional nesta semana revela que no primeiro semestre deste ano foram realizadas 304 cirurgias enquanto, que no primeiro quadrimestre de Japonês o número subiu para 334 procedimentos. Assim, a média mensal de cirurgias saltou de 55,6 para 83,5, um aumento de mais de 50% na atual gestão.

Comparando com 2017 a diferença é ainda maior. A média de cirurgias no ano passado foi de 33,6 por mês, totalizando 404 durante todo o ano. Nos primeiros 4 meses de Japonês a média de cirurgias por mês foi 149% maior (total de 334 e média de 83,5 por mês).

Mesmo sofrendo com dificuldades e a falta temporária de alguns medicamentos e materiais, a equipe fez o esforço necessário para não parar as cirurgias. Melhorias constantes na estrutura, no treinamento e na organização do Hospital garantirão que em 2019 o número de cirurgias seja um dos maiores da história do HRV. A meta é que sejam feitas mais de 750 cirurgias eletivas no próximo ano, contra as 404 realizadas em 2017.

A diretora do HRV, Ana Carla Andreola, explica que o aumento na quantidade dos procedimentos foi fruto de trabalho e dedicação. “O empenho dos profissionais é constante. Temos aqui grandes apaixonados pela medicina. As melhorias que fizemos para que o trabalho seja mais ágil é um pedido e uma necessidade da população. Queremos atender as pessoas com qualidade, atenção e também garantir a todos acesso à Saúde”, explica.

PRIORIDADES

Os procedimentos cirúrgicos são regulados e definidos conforme ordem de prioridade. A evolução de cada caso é analisada para a realização da cirurgia no tempo correto. Além disso, a direção alerta que é feita análise das condições do paciente para a realização da cirurgia.

“Cada cirurgia exige muitos cuidados que são de responsabilidade do paciente. Pedimos que ele e seus familiares dêem atenção às recomendações dos profissionais para que sua cirurgia não seja adiada por ele estar inapto a realizar o procedimento”, revela Ana, que também explica que a escala de profissionais de especialidades e alta complexidade é outro fator que influencia no prazo.

Devido à lentidão histórica das cirurgias no HRV, muitas pessoas que poderiam agendar a cirurgia na categoria das eletivas, agora precisam de procedimentos de urgência pelo agravamento do quadro. “O comprometimento da equipe do SUS, o Sistema Único de Saúde, com os usuários é humanitário e solidário, pois diariamente lutamos para atendê-los com a maior velocidade e qualidade possível para garantir sua dignidade e, acima de tudo, saúde e bem-estar”, garante Ana.

ATENDIMENTO AMPLIADO

O Hospital de Regional de Vilhena, embora seja administrado pela Prefeitura de Vilhena, recebe pacientes de uma região duas vezes e meia maior do que a população da cidade, já que o Cone Sul e o norte do Mato Grosso têm cerca de 250 mil habitantes que acabam vindo se tratar aqui procurando atendimento de baixa e média complexidade. A situação congestiona o sistema, gera despesas adicionais e atrasa as filas.

Mesmo assim, o HRV cumpre seu papel em atender todos os casos de urgência e emergência, sem exceção, salvando vidas e garantindo Saúde para quem não tem condições de pagar.

Autor / Fonte: Assessoria/Prefeitura

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