O “saite” que deu espaço ao galo de estimação de Emerson Castro caiu em descrédito

O “saite” que deu espaço ao galo de estimação de Emerson Castro caiu em descrédito

Emerson Castro mostra um fato: a relação com o galo Xérem / Foto: Gregory Rodriguez-Rondônia Dinâmica

Porto Velho, RO – É interessante o posicionamento do ex-secretário-chefe da Casa Civil sobre a última coluna publicada por este jornalista a respeito das contas do ex-governador Confúcio Moura (MDB).

Ignorando, obviamente, a tramitação regular do processo e as divulgações oficiais promovidas pelo próprio Tribunal de Contas (TCE/RO), Emerson Castro voltou suas baterias ao Rondônia Dinâmica e, indiretamente, a mim – já que respondo pelas veiculações inseridas em “O Espectador”.

O ex-homem forte do governo Confúcio nos acusa de chamar atenção ao parecer prévio emitido pelo relator das contas “esquecendo de verificar o mais importante: O FATO”. Aí diz, em seguida, que as contas foram aprovadas anteontem pelo TCE/RO.


Castro está chateado :(

Duas coisas

A primeira: nossas informações sempre se basearam pelo andamento oficial da tramitação do processo que, além dos dados, nos confere uma credibilidade maior por ter a oportunidade de apresentar os documentos à população. O parecer prévio do relator Paulo Curi e seu devido encaminhamento de voto foram anexados ontem ao trâmite (09), data da nossa publicação.


Consulta do processo realizada hoje (10), às 11h50

A outra é: nada impediria a veiculação da informação superveniente (no caso, a aprovação das contas) com o mesmo destaque e igualmente impulsionada em nossa página no Facebook assim que tivéssemos acesso ao acórdão (não publicado até agora, diga-se de passagem).

Entretanto, temos de admitir: caímos mesmo no descrédito. E nossa reputação começou a cair a partir do momento em que abrimos espaço para Emerson Castro mostrar seu galo doméstico de estimação, se defender abertamente de acusações, expor seu histórico na vida pública, elogiar Michel Temer (MDB) e por aí vai.

RELEMBRE
RD Entrevista – Emerson Castro, o homem forte do governo Confúcio Moura

Mas, ainda que eventualmente possamos ser motivo de chacota entre colegas ou passar vergonha e constrangimento perante a audiência, a democracia é primordial e impera na redação – e dela extraem-se os conceitos do contraditório e da ampla defesa. E nós jamais os negamos a Castro, Confúcio ou qualquer representante do antigo estafe administrativo. Aliás, a quem quer que seja.

É como costuma dizer o amigo Léo Ladeia: “O homem só pode medir os outros por sua própria régua moral, pois é a única métrica que tem à disposição!”.

Autor / Fonte: Vinicius Canova

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