Operação Final de Ano reforça blitzes em Porto Velho em dias e locais estratégicos durante todo o mês de dezembro

Operação Final de Ano reforça blitzes em Porto Velho em dias e locais estratégicos durante todo o mês de dezembro

Blitzes serão constantes no último mês do ano

Com diferentes segmentos de policiamento em Porto Velho, a Operação Final de Ano, da Companhia de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Rondônia, se divide neste mês de dezembro entre as blitzes convencionais, empenho de reforço de expediente, Cavalo de Aço e a Lei Seca. Apenas nas blitzes denominadas Cavalo de Aço são registradas aproximadamente 150 abordagens, e apreendidas de 30 a 40 motocicletas por ação.

Segundo o subcomandante da Companhia, capitão Luiz Carlos Garibaldi, a Operação Final de Ano está nas ruas desde o dia 1º deste mês, e a Lei Seca conta com três equipes por semana em dias estratégicos, de três a quatro dias da semana já desde novembro. “Estamos fazendo a escala de duas equipes em um dia e uma na próxima ação. São equipes compostas por 14 policiais e 18 agentes do Departamento Estadual de Trânsito [Detran]. As nossas estatísticas apontam que o momento mais problemático do dia em relação aos acidentes de trânsito é o período diurno, é quando mais acontecem acidentes, até por uma questão de lógica, por ser o período que tem mais veículos no trânsito, mas à noite é quando os acidentes são mais graves”, declara.

Com o início das férias e a proximidade das festas de fim de ano, Garibaldi adverte aos condutores sobre os cuidados no trânsito, principalmente em dias de festa. “À noite, é um conjunto de fatores que favorecem aos acidentes. Tem poucos veículos na rua, o condutor já se sente à vontade para ‘correr’, não quer parar nos sinais vermelhos e ainda ingere bebidas alcoólicas. As principais dicas que a gente pode dar é que respeite à sinalização de trânsito, aos limites de velocidade, e se beber não dirija”.

O subcomandante considera ainda que os problemas no trânsito da capital são causados principalmente pela imprudência. “É como um círculo vicioso. O nosso condutor às vezes se acha muito esperto, que ele pode fazer tudo, pode ultrapassar de qualquer jeito e avançar a sinalização semafórica, até se envolver em um acidente de trânsito. Quanto à mistura do álcool com a direção, ainda existe a cultura de que o cidadão acredita que pode beber e sair dirigindo culpando o Estado por querer cercear o direito dele de beber. Na verdade ele pode beber até cair se quiser, o que não pode é beber e dirigir. Muitas vezes, a desobediência aos limites de velocidade está justamente ligada ao estado de euforia que o álcool causa no cidadão. Portanto, álcool e direção não combinam e a lei deve ser respeitada para a segurança de todos”, conclui.

Segundo a Resolução 432 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para o resultado do etilômetro, mais conhecido como bafômetro, de 0,00 até 0,04 miligramas (MG) de álcool por litro (L) de sangue, é considerada a margem de erro do equipamento e o condutor deve ser liberado. Para o resultado de 0,05 até 0,33 MG/L, é considerada infração de trânsito e o condutor é autuado, sendo o veículo liberado para outro condutor habilitado e não alcoolizado. Já no caso de resultado a partir de 0,34 MG/L o condutor é preso e autuado (multado), por infração e crime.

Desde janeiro deste ano até o dia 9 deste mês, a Companhia de Trânsito registrou 4.946 abordagens de veículos na capital, sendo que foram removidos 660 carros e 379 motocicletas. Foram recolhidos 571 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e 845 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH). Dos 4.846 testes de bafômetro realizados nesse mesmo período, 3.826 deram negativo para embriaguez, sendo que 1.020 pessoas foram conduzidas por infração de trânsito ou por infração e crime.

Autor / Fonte: Vanessa Farias/Secom

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