Opinião - Quadro eleitoral a governador mobiliza a política regional

Opinião - Quadro eleitoral a governador mobiliza a política regional

Na sexta-feira (20) da próxima semana estará aberto o prazo, até o dia 5 de agosto, para que os partidos políticos realizem as convenções e escolham os candidatos que estarão concorrendo nas eleições de outubro. O eleitor só não votará a prefeito e a vereador, porque as eleições ocorreram em 2016 e as próximas somente em 2020.

O quadro está indefinido em Rondônia, no caso da escolha do novo governador. Alguns nomes já foram pré-lançados, como de Maurão de Carvalho, pelo MDB; Acir Gurgacz do PDT e Jaques Chediak pelo PCdoB. Os demais estão negociando.

Além do presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão de Carvalho e do senador Acir Gurgacz, dois grupos fortes, ainda, não apresentaram pré-candidatos e nem firmaram parcerias para a disputa do governo do Estado. O PP liderado pelo senador Ivo Cassol, que lutou muito na Justiça, mas não conseguiu viabilizar sua candidatura. É um parceiro de peso político.

O PSDB liderado pelo ex-senador Expedito Júnior, outro grupo forte na política regional está em cima do muro, como bom tucano. Toda semana Expedito é lançado como pré-candidato, ora ao Senado, ora ao governo do Estado, mas nada está definido.

É importante lembrar que o PSDB tem como opção de candidatura ao governo do Estado, a jovem deputada federal e presidente regional do partido, Mariana Carvalho, que pode ser o perfil que todos procuram. Expedito seria a bola da vez, mas assim como tem votos também tem forte rejeição, que não é o caso de Mariana.

O grupo de Cassol também tem até mais de uma opção. A sua irmã, Jaqueline, que postula uma vaga na Câmara Federal e o ex-deputado federal Carlos Magno, que já foi deputado estadual e prefeito de Ouro Preto do Oeste. São dois nomes em condições de disputar a sucessão do governador Daniel Pereira (PSB).

Jaqueline foi candidata ao governo do Estado em 2014 e mesmo participando da política de forma direta, pela primeira vez, obteve mais de 15% dos votos válidos (121.406). Foi a terceira mais bem colocada no primeiro turno.

Como Cassol foi descartado, porque está com a ficha suja, tem condenação e está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o nome do PP e do grupo seria de Carlos Magno, fiel escudeiro do senador. Mas Cassol quer Magno pré-candidato ao Senado e até aceita negociar o governo do Estado.

Outro nome que está sendo objeto de especulação é do governador Daniel Pereira. Ele já disse, mais de uma vez publicamente, que tem compromisso com o pré-candidato Acir Gurgacz. Pereira não deixa de ser um nome forte, desde que tenha o apoio de Acir, que também tem condenação e terá que reverter o quadro ou concorrer com liminar.

Por enquanto Maurão e Chediak são os pré-candidatos declarados em condições legais de disputar a sucessão de Daniel. E o próprio governador, caso faça um acordo com Acir, que ainda, tem mais 4 anos de mandato no Senado, é jovem e com muito futuro na política regional.

É importante lembrar que a partir das eleições deste ano não teremos mais reeleição para os cargos majoritários (presidente da República, governadores e prefeitos).

Autor / Fonte: Rondônia Dinâmica

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