Pacientes de Rondônia, Acre, Amazonas e Bolívia são atendidos no Hospital Regional

Pacientes de Rondônia, Acre, Amazonas e Bolívia são atendidos no Hospital Regional

O Hospital Regional de Extrema (HRE) fechou o ano de 2017 com 898 cirurgias realizadas e 33.195 atendimentos ambulatoriais. Localizada a 330 quilômetros do centro de Porto Velho, num distrito da própria capital, a unidade tem importância estratégica para a saúde pública. “É a nossa retaguarda para os hospitais de Base e João Paulo II”, explica o secretário estadual da saúde, Williames Pimentel.

Os números dos serviços prestados pelo HRE, que tem média de 100 pacientes/dia, revelam sua importância, sobretudo se for observada sua área de abrangência. Para Extrema convergem usuários de todo o estado e parte do Amazonas, Acre e da Bolívia.

As estatísticas revelam que passaram pelo HRE, em 2017, pacientes de distritos da capital (União Bandeirantes, Jacy-Paraná, Abunã, Nova Mutum, Extrema, Vista Alegre, Nova Califórnia e Fortaleza do Abunã), e, também, dos municípios de Nova Mamoré, Guajará Mirim, Alto Alegre do Parecis, Ji-Paraná, Alta Floresta, Cacoal, Ouro Preto, São Miguel, Governador Jorge Teixeira, Cujubim e Pimenta Bueno.

Os laboratórios realizaram 10.402 exames, inclusive de alta e média complexidade, superando os números de 2016.

Há equipamentos modernos para auxiliar médicos nos diagnósticos com exames de endoscopia, eletrocardiograma, radiografia e ultrassonografia, entre outros.

“O HRE é o filtro do sistema na capital”, resume Pimentel, para quem os resultados justificam a eficácia do programa de descentralização do atendimento, conforme orientação do governador Confúcio Moura.

Antônio Medeiros, o diretor do HRE, explica que a unidade tem 124 servidores, incluindo os 26 médicos que estão distribuídos em sete especialidades (anestesiologia, cirurgia geral, clinica geral, ginecologia, ortopedia,  pediatria e ultrassonografia).

Pacientes de toda a região chegam regularmente para serem submetidos a cirurgias no HRE. Mas, como todos passam pelo o sistema de regulação, há controle para não provocar sobrecarga. “Estamos prontos para o crescimento da demanda em 2018, nossa capacidade plena ainda não foi alcançada”, pondera o diretor.

Os pacientes dos hospitais de Base e João Paulo II são encaminhados com um acompanhante e transportados em veículo da Secretaria de Saúde (Sesau).

A demanda que sai do Acre não passa pela regulação. Os doentes são atendidos inicialmente pelo clínico geral e só depois encaminhados para os especialistas.

Por ser unidade voltada para atender a região e servir de suporte para o sistema da capital, há cuidados específicos adotados pela Sesau. Em maio passado, por exemplo, todos os servidores participaram de atividades relacionadas à Semana da Enfermagem, quando foram ministradas palestras com temas focados na melhoria e cuidado no atendimento aos pacientes.

Também em maio foram autorizados serviços para revitalizar as instalações com pintura, pequenos reparos na estrutura, melhoria nas redes elétrica e hidráulica. As obras foram concluídas dentro do prazo previsto.

Quem é atendido no HRE costuma elogiar a acolhida e os serviços. “Somos gratos pela confiança dos nossos usuários. Mas os bons serviços devem ser creditados também aos investimentos feitos pelo governo do estado no hospital”, argumenta o diretor. “Quando o sistema funciona bem o trabalho é reconhecido”, avalia.

E por conta da avaliação otimista dos usuários, a perspectiva é de que a demanda no HRE cresça de 10% a 15% em 2018. “Mas estamos prontos para atender com a estrutura física e de pessoal disponíveis”, afirma o Medeiros.

Autor / Fonte: Nonato Cruz/Secom

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