Paralisação dos caminhoneiros pode prejudicar Rondônia Rural Show, excesso de “otoridade” dos agentes de trânsito, previsão do efeito manada nas eleições

 

RRS – Com o fechamento –parcial- da BR 364 em Candeias do Jamary, Ouro Preto e Vilhena, o sucesso da Rondônia Rural Show (RRS) em Ji-Paraná, com previsão de abertura amanhã (24) e encerramento no sábado (26) estará comprometido. E não somente a realização da feira técnica com palestras e reuniões da maior importância para o segmento agrícola, mas também a intensa mobilização hoteleira e gastronômica, que ocorre durante o evento. Os hotéis estão lotados, inclusive nas cidades vizinhas de Ouro Preto do Oeste e Presidente Médici e os bares e restaurantes movimentados.

Combustível – O Brasil é um País movido pelo transporte rodoviário, apesar das péssimas condições da maioria das rodovias. Mais de 90% da economia depende dos caminhoneiros, pois o transporte aéreo de volume é inviável e o ferroviário não atende as mínimas condições da demanda do segmento. Como o combustível no Brasil está entre os mais caros do mundo o povo paga “os tubos” para poder ser beneficiado com o transporte rodoviário, caro e demorado. Caso o pedido da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que coordena o movimento seja atendida, somente os caminhoneiros param, mas carros de passeio transitam normalmente. O movimento não é de bloqueio, mas de paralisação da categoria.

Otoridade – O trânsito em Porto Velho é confuso, violento, mal sinalizado e precariamente fiscalizado. A maioria dos membros da equipe de agentes de trânsito mais prejudicam o segmento que ajudam, além de extrapolarem por excesso de “otoridade”. Os conhecidos “tapiocas” deveriam orientar, organizar e punir, mas quem avança sinal, motoqueiros que imprimem velocidade excessiva, motoristas que circulam na contramão. Mas a prioridade é para multar e em muitos casos abusar da função.

Otoridade II – A Polícia Militar era quem cuidava da organização e fiscalização do trânsito, inclusive havia um convênio com a prefeitura. A parceria deve ser retomada para que as condições de trânsito na capital possam ser melhoradas, organizada e os condutores de veículos automotores sejam orientados e não punidos e ofendidos como tem ocorrido com regularidade. O prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem que tomar providências contra o excesso de maus agentes que nada contribuem para a melhoria do trânsito na capital.

Manada – A palavra é muito usada pelo jornalista Carlos Sperança, colunista do jornal “Diário da Amazônia” quando se refere a política. Segundo Sperança, em várias oportunidades as eleições em Rondônia apresentou o efeito “manada”. O mais recente na eleição do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que era um nome desconhecido e de repente o eleitor resolveu descarregar a maioria dos votos nele. Foi o efeito manada, que agora está se desenhando para as eleições ao governo do Estado de outubro próximo. Quem viver verá...  

Respigo

O jornalismo brasileiro perdeu hoje (23) um dos seus mais importantes membros, Alberto Dines, aos 86 anos. Autor de vários livros, como O Papel do Jornal, Dines passou por redações dos jornais mais importantes do país e ultimamente estava no O Observatório da Imprensa, criado por ele +++ No final do último mês de abril a Polícia Federal (PF) realizou a operação Xeque-Mate de combate às drogas em Guajará-Mirim. A presença dias antes da operação de membros da PF no aeroporto Jorge Teixeira, de Porto Velho assustou os políticos corruptos, mas desta vez o trabalho foi de combate a outro tipo de droga +++ Ontem (22) pela manhã boa parte da população de Porto Velho teve que apelar para um agasalho de mangas compridas. É que a temperatura chegou a 19 graus, o que não é comum na capital.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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