Batalhão da Polícia Militar em Ariquemes (Foto: Diêgo Holanda/G1)
O número de crimes registrados no Vale do Jamari de Rondônia, nos primeiros três meses de 2017 apresentaram redução. Os dados foram divulgados pela PM e mostram que crimes como homicídio, tentativa de homicídio e roubos diminuíram em até 50%.
Foram 2.373 ocorrências registradas na área do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM) no primeiro trimestre do ano. No mesmo período em 2016, foram 2.499.
Houve aumento no número de foragidos presos, e também de detidos por tráfico de entorpecentes, posse de entorpecente, furtos e violência doméstica. Já os homicídios diminuíram na região, foram 16 em 2017 contra 32 nos primeiros meses de 2016.
O crime de furtos apresenta aumento desde 2015, quando foram registrados 337 casos. No ano seguinte foram 344 e neste ano, 396 ocorrências.
Ariquemes é a cidade com mais casos registrados. Em 2017 já foram mais de mil ocorrências, sendo 57 foragidos presos, 78 veículos recuperados, 573 prisões em flagrante, 7 homicídios, 160 roubos, 167 furtos e outros. A segunda cidade com mais ocorrências registradas é Cujubim, com 373 registros, seguida de Alto Paraíso com 307.
O subcomandante do 7° BPM, Áureo César da Silva, acredita que a redução dos índices são explicados por uma melhor aplicação do efetivo policial nas ruas e elogiou os bons resultados alcançados pela corporação.
“Nós atribuímos isso ao trabalho envolvendo todas as polícias. Nós temos empenhado as guarnições em horários específicos. Isso vai acarretando prisões, algumas pessoas saem de circulação, naturalmente outras pararam ou estão dando um tempo, foram pra outras localidades, enfim, o certo é que a Polícia Militar se faz presente de forma constante, todos os dias”, declara o militar.
O aumento do efetivo policial também foi apontado pelo subcomandante como um fator que aumenta a segurança. “Nós recebemos um quantitativo considerável da última vez que entraram policiais, então houve reforço no policiamento e isso no ajudou bastante na redução desses números”, explica.
Áureo ainda disse que os crimes urbanos são na maioria das vezes ligados ao mercado da droga. “O entorpecente é uma cadeia comercial, então o jovem quer manter o seu vício a todo custo, ele tem que ter dinheiro, ele tem que ter algum objeto pra trocar na boca de fumo e a boca de fumo vai recebendo esse material”, diz Áureo sobre o ciclo de violência.
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