Polícia investiga se cadáver encontrado na LC-100 foi desovado no local

Polícia investiga se cadáver encontrado na LC-100 foi desovado no local

  Por volta das 07h15min da manhã desta quarta-feira (14/02), um agricultor caminhava pela Linha C-100 a cerca de 1.500 metros da BR-364, sentido Cujubim até uma fazenda onde trabalha nas proximidades, quando avistou a margem direita da via o corpo de um homem caído ao solo com a cabeça ensanguentada.

Chegando a fazenda o agricultor acionou os Policiais Militares da Patrulha Alpha: Moraes e Campos, comandados pelo Cabo Éder, que foram ao local indicado juntamente com o Dr. Hamilton e com o seu Auxiliar e Policial Civil Zé Maria da Polícia Técnico-Científica (POLITEC) para a realização dos trabalhos periciais, que a princípio localizaram duas perfurações provocadas por disparos de arma de fogo na cabeça, sendo uma perfuração entre o queixo e a bochecha do lado esquerdo do rosto e uma perfuração muito próxima ao olho esquerdo, sendo que o projétil transfixou a cabeça e saiu na região da nuca.

Nenhum documento que pudesse identificar a vítima foi encontrado e ninguém da região soube dar qualquer informação sobre quem era, sobre o que aconteceu ou sobre a hora em que ocorreu a ação. Uma equipe da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil esteve no local e suspeita que o homem tenha sido executado em outro lugar e desovado no início desta manhã no local onde foi encontrado pelo agricultor.

O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) pela Funerária Cristo Redentor apresentando apenas uma palavra ilegível como tatuagem no antebraço esquerdo.

Outro mistério para a Polícia Civil esclarecer é quanto um trator que ao que parece estava no local, mas os rastros deixados pelos pesados pneus traseiros em certo ponto desaparecem como se a máquina tivesse sido removida de uma maneira que os rastros simplesmente somem no meio da estrada, parecendo que foi embarcado em um veículo maior que em seguida saiu pela escuridão na noite.

Mediante os fatos a ocorrência foi registrada na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Vida em Ariquemes, que já está trabalhando no caso.

Autor / Fonte: ariquemes190

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