Porto Velho tem vereador 'federal', azarões na disputa pelo Senado são dois bocudos, maconha liberada nas farmácias a partir de hoje



Imperdível –
Leitor que se preza não pode deixar de ler as bem traçadas linhas do jornalista Vinícius Canova, que responde pela editoria do Rondoniadinamica com o título “Supervereadores substituirão deputados federais de Rondônia”. O seu artigo mais recente aborda o “passeio” a Brasília do vereador de Porto Velho, Edésio Fernandes (PRB), que conseguiu (sic) junto ao governo federal recursos acima de R$ 4 milhões com apoio do deputado federal “Rolando-Lero”, Lindomar Garçon (PRB-RO), também conhecido como “papagaio de pirata” à capital de Rondônia. O vereador “federal” gastou com diárias (R$ 2.380,32), além do custo da passagem de avião à capital federal, para resolver o óbvio. O artigo é ótimo, mas o abuso com o dinheiro público revolta.
 
Férias – Cobramos na coluna de ontem a divulgação do trabalho que está –ou deveria estar– sendo realizado pelo prefeito em exercício de Porto Velho, Edgar (do Boi) Tonial, presidente regional do diretório do PSDC. O titular, Hildon Chaves (PSDB) está em férias com a família nos Estados Unidos e França, mas pelo que se saiba a prefeitura não fechou as portas temporariamente à espera do prefeito. Edgar do Boi está no comando do município desde o último dia 9 e não se tem conhecimento do que está sendo realizado. Por que?
 
Frio – Vários municípios do centro-sul do país amanheceram com a temperatura baixa na manhã de hoje (19). Em Santa Catarina várias cidades apresentaram temperatura abaixo de zero, algumas com dois dígitos. Os moradores de Porto Velho que geralmente convivem com calor intenso, quase sempre acima de 30 graus, hoje ultrapassaram de 26 graus. Não acostumado a clima frio, o portovelhense sofreu na madrugada e nas primeiras horas da manhã com temperatura de 14 graus.
 
Senadores – A mobilização em torno das eleições do próximo ano já mexe com a maioria dos políticos de Rondônia. Como em 2018 estarão na disputa duas das três vagas ao Senado a luta pelo voto já é visível junto as mais diversas camadas da população. Para as duas vagas há nomes expressivos como Valdir Raupp, do PMDB, que vai à reeleição; governador Confúcio Moura (PMDB), ex-senador Expedito Júnior (PSDB) e o prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB). O senador Ivo Cassol (PP) não irá a reeleição, porque está inelegível e, caso consiga “limpar a barra” até as convenções partidárias, pretende disputar o governo do Estado.
 
Azarões – As eleições serão realizadas em outubro do próximo, mas mesmo com o argumento dos políticos que “ainda é muito cedo”, Raupp está trabalhando muito, como é sua maneira de fazer política, o mesmo ocorrendo com Expedito e Confúcio. Como em política há favoritos, mas não vencedor antecipado também temos os pré-candidatos considerados azarões já correndo trecho. Por enquanto são dois e chamados de “bocudos”: professor Francisco Pantera, do PCdoB e o advogado Caetano Neto, do Prona. Lógico que as chances de Pantera e Caetano sãos mínimas, mas que farão um barulho danado é certeza. Quem viver verá...
 
Respigo

O pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, presidente da Assembleia Legislativa (Ale) Maurão de Carvalho esteve no último final de semana em Alto Paraíso. Maurão participou de solenidade para a liberação de emendas parlamentares a 14 municípios da região +++ O presidente Maurão está percorrendo várias regiões acompanhando a liberação de emendas pelo governo do Estado. Os recursos são aplicados em saúde, educação, estradas, saneamento básico, agricultura +++ Estão encaminhando e-mail falsos do Ministério Público Federal (MPF) solicitando dados pessoais ou indicando abertura de link. O MPF não envia e-mail para notificar, intimar ou comunicar procedimento investigatório +++ A partir de hoje (19) o Uruguai passa a comercializar a maconha para uso recreativo. O Uruguai é o primeiro país a comercializar a droga sob o controle do Estado +++ Droga é droga em qualquer lugar do mundo, mas a partir de agora, no Uruguai, os traficantes que ditam normas sociais, políticas e de segurança no Brasil, por exemplo, terão que procurar outro ilícito para sobreviver. E o dependente pode comprar na farmácia a droga, assim como o cigarro e o álcool na maioria dos estabelecimentos comerciais. 

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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