Porto Velho, RO – A ‘novela’ sobre a extinção ou não da gratificação dos quinquênios promovida pela Prefeitura de Porto Velho parecia chegar a um final amigável com matéria enviada pela própria assessoria da gestão comandada por Dr. Hildon Chaves (PSDB). O texto intitulado “Semad diz que aceita números apresentados pelos sindicatos” denota, à primeira vista, que a Administração Pública estaria disposta a reconhecer suposto erro de cálculo aventado pelas entidades sindicais em outro material jornalístico publicado sob o título “Impacto na folha é de R$ 1,8 milhão, e não de R$ 100 milhões como anunciou a prefeitura de Porto Velho”.

Ambos os posicionamentos você confere nos links abaixo

QUINQUÊNIO – Semad diz que aceita números apresentados pelos sindicatos

QUINQUÊNIO – Impacto na folha é de R$ 1,8 milhão, e não de R$ 100 milhões como anunciou a prefeitura

Ocorre que, embora a prefeitura tenha admitido reconhecer o posicionamento sindical acerca da questão, fez inúmeras ressalvas para que esse fim seja alcançado. O titular da Secretaria Municipal da Administração (Semad) Alexey de Oliveira deixou claro que os sindicalistas terão de comprovar que o impacto será de apenas R$ 686 mil neste ano e de 1,8 milhão ao final dos quatros anos de Chaves frente à prefeitura.

“Os números [apresentados pelos sindicalistas] estão completamente equivocados e não condizem com a realidade”, explicou Alexey.

A administração tucana destacou, por fim,  que seria possível afirmar, caso o pagamento dos quinquênios seja mantido como está, que em dezembro deste ano a folha de pagamentos estará em R$ 71 milhões; em dezembro de 2018, em R$ 81,4 milhões; em dezembro de 2019, alcançará R$ 86,1 milhões e em dezembro de 2020, último mês do atual mandato, chegará ao montante de R$ 91,5 milhões. Tudo isso sem contar com o crescimento vegetativo, decorrentes das progressões, que reajustam automaticamente a folha em algo em torno de 3,5%, mais a reposição das perdas inflacionárias estimada em 4,5% que, somadas, vão atingir os R$ 100 milhões citados nas simulações da prefeitura.

Resumidamente, o imbróglio deve continuar e até que as entidades representativas comprovem as alegações numéricas contestadoras; caso contrário, o posicionamento apresentado pela gestão deverá ser mantido.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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