Sem polícia nas ruas não pode haver sensação de segurança

Sem polícia nas ruas não pode haver sensação de segurança

Cadê a polícia nas ruas? Essa é a pergunta que não cala. Em todas as regiões da Capital, o policiamento é extremamente deficiente. Os furtos, roubos, assaltos, muitos deles com extrema violência contra as vítimas, estão acontecendo nos três turnos: manhã, tarde e noite. Os ataques apenas para roubar celulares se multiplicam. Raros são os casos em que a polícia consegue prevenir os crimes e prender os meliantes, cada vez mais ousados, cada vez com menos medo de serem presos.

E há ainda há o grupo dos drogados violentos, que, confrontados com a PM ou com a polícia civil, não perde um segundo e parte para a tentativa de matá-los. Alguns desses anormais são mortos, outros feridos, mas a grande maioria consegue escapar. Para voltar ao ataque logo depois. Está na hora da PM ir com tudo para as ruas. Com toda a sua força. Não dá mais para continuar com esse sentimento de abandono da população. A hora é agora! Semanas atrás, o governador Confúcio Moura assinou decreto autorizando a contratação temporária de servidores civis para o serviço burocrático da Polícia Militar.

A intenção é clara: tirar de dentro dos quartéis todos os policiais disponíveis, para que possam ir às ruas, combater a bandidagem. Até agora o decreto (ordem do Chefe, do Comandante) não foi cumprida.  Claro que há uma burocracia a ser seguida, mas o tempo está passando e nada mudou nesse contexto em que dezenas de militares, ao invés de estarem cuidando da população, ficam trancados em salas refrigeradas, realizando serviços burocráticos.

 A PM tem sim números positivos sobre suas ações e é clara a diminuição da criminalidade, em alguns quesitos. Há um grande esforço da corporação para realizar um trabalho à altura das necessidades da Capital. E ainda a polícia tem que enfrentar uma legislação que protege os bandidos, não a ela, representante da sociedade. Mas a verdade é que não há sensação de segurança. Pelo contrário.

Parece que não existe polícia em Porto Velho. Claro que ela está nas ruas, mas é muito pouca. Tem que tirar do quartel quem está lá e colocar todos no policiamento. Tem que chamar mais aprovados em concursos. Não vai acabar com a criminalidade, mas vai ajudar muito a população desamparada. Falta gente, falta estrutura, faltam viaturas. Mas a PM tem que se desdobrar, dentro das suas possibilidades. Colocar todo o efetivo na rua e deixar a burocracia para civis é um passo importante. Não dá mais para suportar a situação como está!

MAIS DOIS NOMES

Mais dois nomes que certamente qualificarão o processo eleitoral de 2018, tendem a participar dele. Um deles é o do médico Amado Rahhal, que concorreu a vice-prefeito na chapa liderada por Léo Moraes, em Porto Velho e que, agora, pretende disputar uma cadeira à Assembleia. O outro, que embora ainda não tenha tomado uma decisão final, é a do professor Aluízio Vidal, figura das mais respeitadas na vida pública rondoniense. Junto com Chagas Neto, José Guedes, Macário Barros e alguns nomes que já têm uma longa ficha de serviços prestados à coletividade rondoniense, os dois certamente enriqueceriam muito a disputa. Aluízio Vidal já foi candidato ao Senado, quando ainda era do PSOL e teve uma performance incrível, para quem fez uma campanha solitária, num partido nanico e sem gastar praticamente nada. Toda a grande votação que recebeu, foi do seu prestígio pessoal. Que, aliás, é cada vez maior, junto a comunidade de Porto Velho e de Rondônia.

DESTRUINDO O QUE É NOSSO!

Eles destroem tudo o que encontram. Enchem a cara de droga e cachaça, uísque e tudo o que não presta e vão lá para o Espaço Alternativo, fazer baderna, porque sabem que não serão importunados por ninguém. Quebram os bancos de madeira recém colocados, para usar como lenha para churrasco. Depois, vão fazer cavalo de pau, corridas e manobras arriscadas em cima da grama recém plantada. Acabam, em poucas horas, com todo o trabalho feito numa semana inteira e que deveria ser utilizado por todos os porto velhenses que adoram aquele (único) espaço de lazer de qualidade e numa área nobre, que está surgindo na Capital. É vergonhoso que esses marginais, muitos deles “filhinhos de papai”, do tipo “você sabe com quem está falando?”, agem contra a coletividade, sem que nada lhes aconteça. Pedir que a polícia vigie aquela área, nas madrugadas dominadas por essa gente vil, seria pedir demais? Colocar esses podres na cadeia, então, nem se sonha! Tudo vai continuar como está, porque Porto Velho parece que está mesmo abandonada...

CONDENADOS AO ISOLAMENTO

Fosse num país sério, onde as leis valem para tudo e para todos e os lobbys de grupos econômicos e de ONGs nacionais e internacionais não influíssem sobre decisões que beneficiariam as maiorias, o caso das obras da BR 319 seriam certamente mote de um grande debate nacional, para se entender o que fazem com nosso País toda essa gente, unida a uma parte ideológica do Judiciário. Pela enésima vez, decisão monocrática de um juiz federal, atendendo pedido do Ministério Público, interrompe as obras de restauração da mais importante rodovia da região norte, que liga por terra Porto Velho e Manaus, num total aproximado de 900 quilômetros. Os 250 quilômetros no pedaço central da 319 continuarão abandonados, em nome de uma pretensa defesa do meio ambiente. Quem é da aldeia, sabe dos caboclos. Donos de balsas e ONGs que vivem de olho na Amazônia, segundo os ingênuos, nada têm a ver com mais essa inacreditável decisão, que condena ao isolamento por terra (só se pode usar barcos e balsas), duas das maiores cidades do norte. É uma vergonha, como diria Boris Casoy!

UMA NOVA ESCOLA

Valeu a pena esperar mais de cinco meses. A nova Escola Flora Calheiros está um  brinco, daquelas que poderiam servir de exemplo para todas as outras, onde a educação seria mesmo prioridade total. Não era reformada há 25 anos. Abriu suas portas novamente para mais de três mil estudantes nessa semana, dando início a uma nova fase da sua história. Nova pintura, nova rede elétrica, refeitório, cozinha, espaço para eventos, carteiras zero  e muitos itens inovadores nas salas de aulas, fazem parte deste pacote. O secretário de Educação, Waldo Alves, comemorou, com toda a razão, lembrando que a Flora Calheiros é uma escola modelo, de tempo integral, que terá ainda muito mais investimentos na qualidade do ensino e na sua área física.   O governador Confúcio Moura, claramente alegre ao entregar a obra, foi mais longe também. Disse que não basta ter um prédio bonito e completo, mas ele tem que servir para ensinar, parar preparar o aluno para a vida,. “O maior objetivo da escola é preparar gente boa para o futuro”, afirmou Confúcio. Com toda a razão. Espera-se agora que todo os milhares de estudantes saibam usufruir da sua nova e bela escola!

1 TRILHÃO EM IMPOSTOS

Recém chegou junho e o Impostômetro brasileiro já mostrou que a arrecadação de todos os tributos do país (federais, estaduais, municipais, vários deles cobrados em dobro e até três vezes do mesmo contribuinte), está batendo na casa de 1 trilhão de reais. No final desta terça, a previsão é que o valor fosse atingido, um mês antes do que o foi em 2016, quando o trilhão só foi oficializado no dia 5 de julho. Ou seja, mesmo com toda a crise; com todo o desemprego; com todas as tragédias morais que o país está atravessando, mesmo assim o assalto ao bolso dos pobres contribuintes continua funcionando como uma máquina muito bem azeitada. Em 2016, no último dia do ano, o Impostômetro existente em São Paulo, que registra cada centavo pago em tributos, apontou que pagamos 2 trilhões de reais e alguns milhões. Para 2017, esse valor pode saltar ainda mais. A previsão é que o volume arrecadado cresça até dez por cento, chegando, em 31 de dezembro, aos absurdos 2 trilhões e 200 bilhões de reais abarrotando os cofres públicos, nas três esferas. Quanto disso retorna à população? Ah, sobre isso, lamentavelmente, todos sabemos a triste resposta!

TIRO PELAS COSTAS

Enquanto não começa a valer a PEC da Regularização Fundiária em Rondônia (e em outros estados do norte), recém aprovada no Congresso, a violência continua dominando a disputa por terras. Nesta semana, mais uma vítima fatal. Conhecido líder de invasões de fazendas na região central do Estado, Waldemar Isidoro, conhecido como Lobo, foi morto numa tocaia, nessa semana. Ele saía de um banheiro num acampamento na Linha 204, em Ouro Preto do Oeste, na zona rural de Rondominas, quando levou um tiro pelas costas. Na área há um grande confronto entre grupos de invasores de terras e donos de fazendas. O acampamento onde ele estava, quando foi morto, é muito próximo à Fazenda Triângulo, que o grupo de sem terra ameaçava invadir, assim como outras propriedades que estavam sob litígio. A polícia sabe que o tiro fatal foi disparado pelo pistoleiro de dentro de um matagal, mas até a noite desta terça, não tinha qualquer pista que pudesse localizar o assassino.

PERGUNTINHA

Será que vamos conseguir passar uma semana inteira, em algum momento deste 2017, em que não haja alguma ação da Polícia Federal, buscando vagabundos e ladrões do dinheiro público em algum lugar do Brasil?

Autor / Fonte: Sérgio Pires

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