Transtorno Afetivo Bipolar – Médico psiquiatra da Astir explica

Transtorno Afetivo Bipolar – Médico psiquiatra da Astir explica

Médico psiquiatra Gunter Faust

A visão do Dia Mundial do Transtorno Bipolar é chamar a consciência mundial para transtornos bipolares e eliminar o estigma social. Por meio da colaboração internacional, o objetivo do Dia Mundial Bipolar é levar à informação a população mundial sobre os transtornos bipolares para educar e melhorar a sensibilidade para a doença.

O que é Transtorno Bipolar, médico especialista da Astir explica?

O Transtorno Afetivo Bipolar, também conhecido como transtorno bipolar ou depressão maníaca, é uma doença mental grave caracterizada por alterações extremas do humor, configurando episódios de mania e depressão. No contexto psiquiátrico, mania significa um estado de humor exaltado, no qual a pessoa se sente muito bem independente do que acontece ao seu redor.

As oscilações de humor são comuns em nossas vidas e, em geral, não caracterizam uma condição psiquiátrica. O que diferencia as pessoas bipolares é que essas oscilações são mais intensas, duram mais tempo e são capazes de afetar padrões de sono e energia, assim como desestabilizar a estrutura familiar e as diversas relações dos pacientes. Além disso, enquanto a maior parte das pessoas experienciam mudanças no humor devido a acontecimentos em suas vidas, as oscilações dos pacientes bipolares ocorrem sem motivo aparente.

O MÉDICO ALERTA: NÃO TOME MEDICAMENTOS SEM RECEITUÁRIO, PRINCIPALMENTE CONTROLADOS, POIS PODEM SER PREJUDICIAL A SUA SAÚDE E COMPLICAR SEU TRATAMENTO. PSICOFÁRMACOS SÓ PODEM SER AQRIRIDOS COM PRESCRIÇÃO!

O transtorno se manifesta, geralmente, durante o final da adolescência e o começo da vida adulta. Entretanto, existem casos em que a doença começa a se desenvolver já na infância, durante a adolescência ou até mesmo após entrar na terceira idade. Ainda não existe uma cura definitiva para a condição e, por isso, ela tende a durar a vida inteira. Entretanto, é possível mantê-la controlada através de um tratamento adequado.

As primeiras manifestações da doença podem ser tanto através de episódios maníacos quanto de episódios depressivos, além de também haver a possibilidade de sintomas psicóticos nos quais a pessoa perde o contato com a realidade e pode ser acometida por delírios e alucinações.

O mecanismo da oscilação não parece obedecer alguma lógica e, por isso, uma pessoa que saiu de um episódio depressivo não necessariamente entra em um episódio maníaco logo em seguida. É possível que o paciente tenha um episódio depressivo e, após um período normal, outro episódio depressivo.

De acordo com a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB), o distúrbio atinge cerca de 4% da população.

A doença ainda causa muitas dúvidas nas pessoas, pois tem dois momentos bem distintos de comportamentos que são fase mania franca ou plena, com perda do juízo crítico e de hipomania que é também muito grave, seguidas de episódios depressivos e muitas vezes aquele que sofre de transtorno pode viver os dois momentos com alteração de humor ou afeto que tendem a ser recorrentes.

Na fase da mania e de hipomania a pessoa pode apresentar comportamento impulsivo, agitação, insônia, agressividade, euforia, enquanto na Fase depressiva sente profunda tristeza, desânimo, sensação de vazio, mudança nos hábitos alimentares e de sono, pensamentos suicidas dentre outros sintomas.

Vale ressaltar que o diagnóstico do transtorno bipolar assim como o tratamento deve ser feito por um psiquiatra.

Desta forma precisamos orientar as pessoas, aproveitando a semana de conscientização, para que busquem a ajuda de um especialista e alertar familiares e amigos para que fiquem atentos aos sintomas, pois o Transtorno Bipolar é a 6º principal causa de incapacidade no mundo e pode reduzir cerca de 9 anos na expectativa de vida. Mas com o tratamento indicado o paciente pode levar uma vida normal e com a qualidade que todos merecem.

Muitas vezes o portador de Transtorno Bipolar, não tratado, se porta de maneira inadequada para o contexto social e por isso sofre preconceito, portanto acreditamos que a informação seja o caminho para dissolver o estigma social contra os doentes mentais. Por isso a Associação Brasileira de Psiquiatria criou a campanha para combater a PSICOFOBIA que é o preconceito contra os portadores de Transtornos e de Deficiências Mentais.

CB PM Alan Mota – Diretor executivo da Astir

O diretor executivo da Astir, CB PM Alan Mota informa os associados que a Astir disponibiliza médicos especialistas em psiquiatria, segundas, quartas e sextas a partir das 10h00min (agendado Dr. Gunter) e ainda nas sextas-feiras a partir das 13h00min (agendado Dr. Bernardo), completou Alan Mota.

Autor / Fonte: Assessoria - Wilson Souza

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