Por Carlos Terceiro, de Brasília/DF
Publicada em 28/02/2020 às 09h33
Em matéria publicada pelo jornal eletrônico Nahoraonline sobre a parcial revogação do artigo 33 da Portaria 8.382 de 2019, que manteve ainda a possibilidade de suspensão do processo administrativo, uma vez que o servidor ingresse na Justiça demanda do mesmo teor, assunto tratado em reunião realizada no último dia 12 de fevereiro com a bancada federal, onde teve a promessa descumprida causando indignação não só entre os parlamentares, mas, em diversas categorias funcionais que esperam pela resolução do imbróglio há muitos anos, agora está se configurando uma decisão definitiva sobre o caso.
Assim que o coordenador da bancada federal, Lúcio Mosquini tomou ciência do fato, providenciou uma audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes para exigir explicações sobre o desacordo provocado pelo presidente da Comissão Especial dos Ex-territórios federais, Jamison França e demais assessores do ministério, presentes à audiência. Com essa atitude, os técnicos apressaram a solução e o presidente da Comissão Especial gravou outro áudio, prometendo publicar o ato administrativo até a próxima quarta-feira, 04.
O senador Marcos Rogério também havia pedido a sua assessoria para marcar audiência com o ministro Guedes, por isso, o áudio é dirigido a ele. Em áudio, Rogério responde pedindo o cancelamento da dita audiência com o ministro por considerar que o problema está “resolvido”.
O fato é que a matéria do jornal Nahoraonline está correta, levantou o problema grave com a intenção de mais uma vez enganar os servidores e que agora tem a promessa de ser resolvido de uma vez por todas. Um presidente de associação de servidores, se apressou em gravar um vídeo no Facebook para dizer que a notícia era “Fake News”, sem dar, inclusive a palavra para a defesa indefensável (talvez tenha sido por isso) ao representante da Comissão de Transposição em Brasília.
Uma grande injustiça que o governo federal comete com os servidores do Estado de Rondônia pela demora na inclusão na folha da União e a devida solução do caso, previsto pela Constituição Federal, que está sendo desobedecida por quem tem a obrigação de respeitar. Vamos acompanhar mais essa promessa do Ministério da Economia.