Publicada em 13/04/2023 às 08h48
Porto Velho, RO – O deputado estadual Laerte Gomes, do PSD, pediu aparte durante a fala do parlamentar Jean de Oliveira, do MDB, que discursava sobre a grande fila para cirurgias eletivas em hospitais públicos estaduais. Isto, no decorrer na sessão ordinária ocorrida na última terça-feira (11), no Plenário da Assembleia Legislativa (ALE/RO).
CONFIRA A ÍNTEGRA DA FALA:
Gomes, ex-presidente da ALE/RO e atual líder da gestão Marcos Rocha, do União Brasil, no Legislativo estadual, criticou veementemente a conduta do ex-secretário de Saúde Fernando Máximo, atual deputado federal rondoniense eleito em 2022 pelo União Brasil. Em sua intervenção à fala do colega, Laerte rendeu elogios à decisão de Rocha de encaminhar Jefferson Ribeiro à condução da pasta.
“Nós sabemos que existe uma fila na regulação de cirurgias eletivas de quase 15 mil pessoas. Uma demanda represada e que precisa ser resolvida. E sabemos que há uma fila de exames de alta complexidade da mesma forma. Tudo isso, deputado Jean, trazido ao longo dos três ou quatro anos aos quais o secretário de Saúde foi o senhor Fernando Máximo, que só se preocupou em fazer publicidade e aparecer para ele, não para o Estado. Não cuidando da Secretaria de Saúde, não fazendo políticas públicas de saúde voltadas à população de Rondônia”, anotou.
E acrescentou:
“Ele não se preocupou com o cidadão rondoniense. Ele se preocupou em se autopromover para alcançar o seu objetivo, que era uma eleição de deputado federal. E quando o governador do Estado tem coragem de mudar, como vossa excelência [refere-se a Jean de Oliveira] bem colocou, e coloca uma pessoa do caráter do tenente-coronel Jefferson [Ribeiro] nós temos aqui nesta Casa de dar apoio a ele”, exclamou.
Em outra passagem da fala, Laerte Gomes volta a criticar Fernando Máximo, desta feita o acusando de usar a Secretaria de Saúde para fazer politicagem:
“O senhor Fernando Máximo criou um programa de repassar dinheiro para os municípios para fazer politicagem. [...] Ele passava o dinheiro para as prefeituras [...] e o que acontecia? E ele fazia um discurso que até a gente se emocionava, virava as costas, vinha embora e não acompanhava. O que os municípios faziam com as dificuldades que têm? Operavam o que já estavam operando, não avançou nada [...]”, frisou.