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RD POLÍTICA

Governador vai de chapa “puro sangue” na capital, estruturas das cidades devem ser revistas, cartel dos combustíveis desafia Procon e explora o povo

 Enchentes – É triste acompanhar o drama de boa parte dos moradores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, dentre outros estados onde as chuvas estão castigando a população, inclusive provocando óbitos. A “Selva de Concreto” que está se transformando as grandes cidades e também as de menor porte acaba favorecendo tragédias como as que temos acompanhado nas últimas semanas devido a alagamentos. As cidades estão cada vez mais impermeabilizadas devido ao excesso de concreto e asfalto nas ruas e construção civil e industrial. Sem ter como ser sugada pelo chão, processo natural, as águas correm, se avolumam e destroem tudo o que há pela frente, inclusive vidas.

Opção – O assunto é tema de várias colunas. Sempre citamos como exemplo, positivo, o trabalho realizado pelo ex-prefeito de Ji-Paraná, José Bianco (três mandatos, os dois últimos seguidos) de utilizar bloquete e não asfalto na maioria da malha viária da cidade. Os bloquetes eram produzidos pela prefeitura, utilizados na maioria dos bairros com mão de obra da região que estava recebendo o pavimento, com orientação de técnicos da prefeitura fomentando empregos. O pavimento com bloquete facilita o escoamento das águas, é fácil de manter, além de muito mais barato e funcional. Só não é mais utilizado devido à corrupção de políticos e empreiteiros, que ignoram o bloquete, porque o asfalto rende propina. É o fim da rosca...

Combustível – Como o problema é grave e continua sem solução voltamos a ele: a cartelização do combustível em Rondônia. É crime, mas praticado de forma abusiva, ostensiva e desafiadora no Estado sem que as autoridades tomem as devidas providências. Nem mesmo o Procon consegue colocar um paradeiro nos abusos da maioria dos proprietários de postos de combustíveis com apoio –e pressão– do sindicato da categoria. Depois de muito cobrar o Procon autuou alguns postos, mas o abuso continua.

Combustível – Do dia para a noite a gasolina, por exemplo, que vem da refinaria de Manaus pelo rio Madeira, via balsas especializadas subiu de R$ 4,19 o litro, em média, para R$ 4,69, no mínimo. E justamente quando o governo federal anunciou em três oportunidades, seguidas, queda do preço da gasolina na refinaria. É notório o desafio de proprietários de postos de combustíveis do Estado ao governo federal e à população praticando preços extorsivos e fora da realidade econômica e social da região.

Prefeito – O governador Marcos Rocha (PSL) já teria definido os nomes dos pré-candidatos do partido a prefeito e a vice nas eleições de outubro próximo em Porto Velho. A informação é muito reservada, mas a fonte é segura e garantiu que está tudo definido e o PSL irá disputar a prefeitura da capital com uma chapa “Puro Sangue”, tendo como pré-candidato a prefeito o atual secretário de Estado da Saúde Fernando Máximo, e na vice o superintendente estadual de turismo, Gilvan Pereira Júnior. A chapa já está pré-definida e deverá ser homologada nas convenções programadas para o período de 20 de julho a 5 de agosto.

Respigo

Hoje a partir das 19h, no Mercado Cultural de Porto Velho, o poeta e ator Carlos Macedo, o Mado estará interpretando poesias do livro “Sobra das Noites”, do jornalista e poeta Adaides Batista, o popular Dadá. Também teremos apresentação do cantor e compositor Silvinho Santos +++ O mercado oferece, ainda, ambiente climatizado e aconchegante e comida de ótima qualidade com preços responsáveis. E lógico cerveja e chope artesanal “no ponto” e preços justos +++ A cúpula do MDB de Porto Velho estará reunida na noite de hoje (11) na sede do diretório. Na pauta as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de outubro e a composição do novo diretório municipal +++ Com a renúncia do ex-presidente Pedro Beber, após o deputado federal Lúcio Mosquini assumir o diretório regional foi formada uma Comissão Provisória +++ Agora é necessário compor o diretório municipal, pois o partido tem hoje três vereadores e a meta é reeleger e eleger pelo menos cinco. Além de um nome como candidato a prefeito em condições de chegar ao segundo turno com chances de vitória.