RD POLÍTICA

MDB se reorganizando para as eleições, três com maiores chances em Ariquemes, MDB/PSC/Patriotas unidos em Ji-Paraná

 MDB – O deputado federal e presidente regional do MDB, Lúcio Mosquini está empenhado na reformulação do partido no Estado. Assumiu o comando do partido sem muito alarde, “sem tapas e brigas”, como costuma dizer e nos meses de dezembro e janeiro percorreu 40 dos 52 municípios do Estado em busca de novas lideranças e consolidação das existentes. A meta é de eleger o maior número de prefeitos, vices e vereadores do Estado e consolidar o partido.

MDB II – O partido está bastante dividido, após as brigas na convenção, que escolheu os candidatos ao governo do Estado e Senado em 2018. Preocupado em não ter seu nome homologado como candidato ao Senado, um grupo coordenado pela equipe do ex-governador Confúcio Moura tumultuou a convenção. Impôs sua candidatura e o ex-senador Valdir Raupp, que disputava a reeleição ficou na tentativa, pois obteve votação inexpressiva. A missão de Mosquini é difícil, mas está motivado e certamente conseguirá colocar o MDB no seu patamar de importância na política regional.

Ariquemes – O sempre bem informado profissional de comunicação do site “O Que da Notícia”, Aor Oliveira da região polarizada por Ariquemes é quem vaticina sobre as eleições a prefeito, vice e vereador de outubro próximo. A princípio tínhamos dez pré-candidatos a prefeito. Hoje o número é menor e dentre os nomes mais expressivos estão o prefeito, Thiago Flores, que está deixando o PSL; o atual vice, Lucas Follador (DEM) e o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías (SD).

Ariquemes II – Também estão na fila de pretendentes a governar o município a partir do próximo ano o vereador Zul Pinheiro (PTB), que assumiu no lugar de Ernandes Amorim; Zé de Freitas, Paulo Policial Civil e o vereador Rafael é o Fera (DEM), oposicionista ferrenho do prefeito Flores. São apostas. Com a proximidade das convenções (20 de julho a 5 de agosto) a pressão aos dirigentes partidários vai aumentando e o caminho é buscar nomes para enfrentar a preferência popular.

Jipa – O MDB de Ji-Paraná, aos poucos vem se preparando para as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) deste ano. Na segunda-feira (17), o presidente do diretório de Ji-Paraná, jovem empresário Jônatas França reuniu a cúpula emedebista do partido com os presidentes do PSC e Patriotas, Wanderley Graciliano e Ney Campos, respectivamente, para discutir as eleições de outubro. O objetivo é formatar aliança na disputa da sucessão municipal com um grupo forte e em condições de vitória.

Respigo

No último sábado (14) a rua Euclides da Cunha, entre Carlos Gomes e D. Pedro em Porto Velho foi fechada pela manhã e assim permanecendo até o dia seguinte, para uma festa de carnaval comercial. O trânsito ficou impedido na quadra onde há empresas e lógico, residências +++ A prefeitura está confundindo festa com trabalho, quando permitiu de forma equivocada o fechamento da rua para uma festa particular, inclusive com cobrança de uma taxa de adesão de R$ 70 pelos organizadores. É o fim da rosca... +++ Hoje (18) estamos a uma semana da maior festa popular brasileira, que é o Carnaval. Atualmente excessivamente comercial +++ A alegria de brincar o Carnaval pelas ruas e avenidas com os tradicionais corsos, onde cada um criava sua fantasia e enfeitava carros, bicicletas há tempo deixou de fazer parte da Festa de Momo. Hoje é tudo muito elitizado e a maior atração turística do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, além de outros centros +++ Com a volta dos deputados ao batente, pois acabou o recesso parlamentar, espera-se uma cobrança dos parlamentares aos governadores na proposta do presidente Jair Bolsonaro em reduzir a cobrança de taxas, impostos, tributos sobre o combustível, que ela fará o mesmo no governo federal. Não é preciso zerar as cobranças, muitas fora da realidade, abusivas, mas discutir uma forma de amenizar a situação ajudaria a economia do país +++ Cerca de 74% do transporte de mercadorias é via rodoviária. Uma revisão nos impostos sobre impostos, tributos e taxas é o mínimo que os parlamentares devem cobrar dos governadores.