ZONA FRANCA

Projetos aprovados na Suframa podem levar investimentos industriais para Rondônia

Com investimentos superiores a US$ 188 milhões, foram aprovados na quinta-feira (20), durante a 290ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), 32 projetos industriais que atendem à Zona Franca de Manaus (ZFM) e região amazônica.

O evento contou com a presença do vice-governador de Rondônia José Jodan, além do superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, e representantes estaduais do Acre, Roraima, Amazonas, parlamentares, empresários e entidades de classes.

O encontrou, que recebeu a comemoração antecipada pelo aniversário da ZFM e da Suframa, que completa 53 anos no dia 28 de fevereiro, teve como ponto principal a aprovação dos projetos de investimento que podem promover amplo desenvolvimento à região Norte do país.

O progresso, para José Jodan, alcançado nas localidades que recebem recursos desta quantidade, conduz as áreas adjacentes a avanços fundamentais. “É notório o desenvolvimento que a Zona Franca de Manaus trouxe nestas cinco décadas. Nosso Estado tem prosperado em várias áreas por conta de políticas implementadas pela Suframa. Agora, cabe ao nosso Estado executar ações que possam trazer riquezas em conjunto a estes investimentos”, ponderou.

O apoio do governo federal e do Ministério da Economia à região amazônica foi pontuado pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Costa. Segundo ele, as contribuições à defesa da Floresta Amazônica e do território nacional são amplamente reconhecidas.

Ao assinalar que a próxima agenda do Conselho de Administração da Suframa (CAS) será em Roraima no mês de maio, Costa afirmou seu compromisso de que as reuniões sejam itinerantes nos estados amazônicos. O secretário definiu como urgente avançar mais na geração de investimentos e de empregos ao entorno do polo manauara, mas também em todas as Áreas de Livre Comércio abrangidas pela Suframa.

A criação de empregos nos estados cobertos pela Floresta Amazônica teve destaque para o secretário Carlos Costa. Ele registrou os vários projetos aprovados no evento com capacidade de gerar empregos. As renúncias fiscais que ora são aprovadas, segundo ele, tendem a gerar muitos postos de trabalho. “É emprego que ocupa o nosso território, defende nossa soberania e protege nossa floresta”, caracterizou.

A Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, situada em Rondônia, faz fronteira com a cidade de Guayaramerím na Bolívia e abrange uma superfície de 82,5 quilômetros quadrados, incluindo o perímetro urbano da cidade de Guajará-Mirim, a Noroeste de Rondônia. A economia regional concentra-se na agricultura, extrativismo mineral e pecuária.

Dentre os investimentos industriais aprovados, 12 deles apontam implantação e 20 de diversificação, ampliação e atualização das empresas. Os projetos aprovados contemplam indústrias de polpas, veículos, metalurgia, eletrônicos entre outros.