CORONAVÍRUS Covid-19: Crianças devem ser protegidas das consequências, pede Guterres Publicada em 16/04/2020 às 15:42 "Numa altura m que a recessão mundial acelera, poderá haver centenas de milhar de mortes suplementares de crianças em 2020", frisou António Guterres num comunicado em que apresenta um relatório sobre o impacto da pandemia nos jovens. Segundo a ONU, esta estimativa poderá anular em um ano os dois a três anos de progressos obtidos na baixa da mortalidade infantil. Ao verem encerradas as escolas em todos o mundo, as crianças poderão sofrer ainda com a fome, uma vez que cerca de 310 milhões de estudantes dependem dos estabelecimentos de ensino para se alimentarem ao mínimo no dia-a-dia, afirmou. António Guterres lembrou que 188 dos 193 Estados-membros da ONU impuseram o encerramento das escolas, o que tem afeta cerca de 1.500 milhões de jovens. Para o secretário-geral das Nações Unidas, o confinamento e a recessão mundial "alimentam as tensões nas famílias" e as crianças "são, por sua vez, vítimas e testemunhas de violência doméstica e de abusos". As crianças, prosseguiu, poderão também sofrer no domínio da saúde. Para combater a propagação de covid-19, as campanhas de vacinação contra o pólio foram suspensas e a imunização contra o sarampo foi interrompida pelo menos em 23 países, indicou. Terça-feira, várias organizações e fundações estimaram que mais de 117 milhões de crianças poderão ficar privadas da vacina contra o sarampo devido à interrupção das campanhas de vacinação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), depois da generalização da vacina, introduzida em 1963, o mundo é assolado todos os dois ou três anos por epidemias de sarampo que podem causar cerca de 2,6 milhões de mortes por ano. A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Covid-19: Crianças devem ser protegidas das consequências, pede Guterres Acordo na Justiça do Trabalho garante a aquisição de 7 mil testes rápidos para Porto Velho WhatsApp é principal rede de disseminação de fake news sobre covid-19 Reino Unido vai prorrogar medidas de isolamento por mais três semanas Confira a previsão do tempo para esta sexta-feira em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest