Denúncia Entidade acusa 47 municípios de Rondônia por “fraude” em decreto de calamidade pública e acusa prefeitos de praticarem “farra com o dinheiro público” em ano de eleição. Publicada em 06/04/2020 às 14:41 A Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania em Rondônia apresentou na última quinta-feira (03/04), expediente junto ao Tribunal de Contas do Estado e no Tribunal de Contas da União, acusação contra 47 prefeitos de Rondônia por “fraude” na expedição de “Decreto de Calamidade Pública”, todos, por descumprimento do que define o art. 136 da Carta Magna que define a sua decretação permitida para assegurar "calamidades de grandes proporções", ou seja, ocorrência de “desastre” e que tenha atingido a maioria da população de forma direta, o que não é o caso do Covid 19 nesses municípios. Porto Velho, Vilhena, Ji-Paraná e Ariquemes não consta na acusação. Desde a edição dos decretos municipais, ocorrido na segunda quinzena de março, todos aprovados em série pelas Câmaras Municipais, os vereadores, sem uma análise criteriosa das razões e requisitos para a decretação, o que revela total desqualificação representativa na casa legislativa mirim, o fechamento do comércio em geral ocasionando prejuízos incalculáveis na economia local e para o Estado, levando para as alturas o índice de desempregos, criando na população a doença denominada de “epidemia psíquica”, esses municípios sequer tem registro de “um” caso “suspeito” do Covid 19, o que permite afirmar, houve “fraude” na decretação de calamidade pública e sua finalidade tem outros interesses e não o de cuidar da saúde de sua gente, acusa o presidente da entidade, advogado Caetano Neto. De acordo com o presidente da entidade, “os decretos municipais estão em descompasso e descumpre o que define a Constituição Federal nos seus arts. 136, 137,138 e 139. A decretação permite o gestor público, secretários municipais e outras atividades públicas possam descumprir e flexibilizar as metas fiscais e gastos do dinheiro público além dos previstos no orçamento municipal, tudo, em nome da calamidade pública, promovendo realização de compras emergenciais, contratos e outras despesas públicas sem o cumprimento da lei de licitações e da lei de responsabilidade fiscal, e na maioria dos municípios pode ocorrer a prática da “farra com o dinheiro público”, sem descuidar que os prefeitos, na maioria, buscam a reeleição neste ano, o que obriga os órgãos fiscalizadores criar um gabinete de acompanhamento de gastos do dinheiro público e julguem a legalidade desses decretos municipais que acusamos todos eles de “fraude” para fins eleitoral e gastos perdulários.” Fonte: ASCOM Leia Também Entidade acusa 47 municípios de Rondônia por “fraude” em decreto de calamidade Aumento da procura leva a desabastecimento de gás Anvisa proíbe uso do app zoom por problemas de segurança Novo Decreto define regras para funcionamento dos estabelecimentos comerciais Brasileiros deixam embarcação Costa Fascinosa em Santos Twitter Facebook instagram pinterest