CORONAVÍRUS França pede colaboração da China no alívio da dívida de países africanos Publicada em 09/04/2020 às 10:32 "Os colaboradores bilaterais que não são membros do Clube de Paris representam 37%, entre os quais 11% da China", da dívida destes países, afirmou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Baptiste Lemoyne, numa audição realizada hoje perante a Comissão dos Negócios Estrangeiros do Senado, citado pela agência France-Presse. "Seria, de certa forma, inconveniente para os membros do Clube de Paris tomarem iniciativas sem a adesão dos outros", acrescentou o responsável, que insistiu numa "ação coordenada a nível internacional". Lemoyne referiu que o tema será debatido numa reunião do Conselho de Desenvolvimento do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em 15 de abril. Na quarta-feira, o chefe da diplomacia francesa, Jean Yves Le Drian, pediu uma moratória sobre os pagamentos das taxas de juro e até uma "anulação ou reestruturação da dívida" nos países africanos mais afetados pela pandemia da covid-19. A China investe anualmente milhares de milhões de dólares no continente africano, contribuindo para infraestruturas como estradas, caminhos de ferro ou portos. Numa cimeira China-África em setembro de 2018, Pequim prometeu que 15 mil milhões de dólares (13,7 mil milhões de euros) em apoios e empréstimos sem juros, assim como 60 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros) em investimentos no continente africano. Estes investimentos, bem recebidos pelos países africanos, acabam por aumentar a dívida e a dependência dos Estados de Pequim, segundo os críticos do gigante asiático. Para o combate à pandemia da covid-19, a França anunciou na quarta-feira que iria ceder 1,26 mil milhões de euros para apoiar África a enfrentar a doença provocada pelo novo coronavírus. Por seu lado, a União Europeia garantiu a concessão de "mais de 20 mil milhões de euros" aos países mais vulneráveis para os ajudar a combater a pandemia da covid-19. A covid-19 provocou 572 mortos em África e há o registo de 11.400 casos em 52 países, enquanto 1.313 pessoas já recuperaram, de acordo com os mais recentes dados sobre a pandemia no continente. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também França pede colaboração da China no alívio da dívida de países africanos Prefeitura produz mais de 100 máscaras por dia no Cras em parceria com Senac Coffee break: licitação deflagrada sob vigência do Estado de Calamidade Pública em Rondônia visa pagar R$ 2,3 milhões para almoço, jantar, água mineral e cafezinho Em cumprimento a decreto todos os comércios exigem que clientes usem máscaras Projeto Ação Social Pela Música recebe novos instrumentos; organização funciona desde 2011 no Coração de Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest