Governo estuda a ampliação de leitos de UTI e clínicos para pacientes da Covid-19 em Rondônia

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), tem se antecipado para enfrentar a Covid-19 devido ao crescimento no número de internações. Na quinta-feira (23), durante coletiva de imprensa em Porto Velho, a Sesau anunciou a possibilidade de contratação de 50 leitos clínicos e mais 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular na Capital, totalizando 62 novos leitos equipados e completos para atender exclusivamente pacientes suspeitos ou confirmados com coronavírus.

O secretário da Sesau, Fernando Máximo, explicou que a proposta de contratação de toda a estrutura do hospital particular está sendo analisada seguindo todos os trâmites legais e se dará por meio de contrato emergencial. “Estamos estudando a proposta de forma transparente, lícita e acompanhada por órgãos de controle como Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado. Buscamos nos antecipar caso haja necessidade de mais leitos para Covid-19, pois a nossa curva está crescendo e o número de pessoas internadas aumentando “.

O contrato inclui o aluguel de toda a estrutura física com equipamentos, exames completos, hospedagem e toda a equipe de saúde com mais de 170 profissionais

O contrato terá duração de três meses e está estipulado cerca de R$ 9,8 milhões, o que inclui o aluguel de toda a estrutura física com equipamentos, exames completos, hospedagem e toda a equipe de saúde com mais de 170 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, fisioterapeutas.

“Os pacientes que forem atendidos aqui terão à disposição equipes profissionais, leitos, apartamentos, toda uma estrutura completa. Há mais de 30 anos iniciamos esse trabalho, investindo em tratamento humanizado e tecnologia de ponta”, frisou o médico intensivista Andrei Leonardo que trabalha no hospital.

Rondônia já conta como o Centro de Medicina Tropical (Cemetron), que está atendendo exclusivamente casos de Covid-19, a Assistência Médica Intensiva (Ami) como hospital retaguarda e o Hospital Regional de Cacoal (HRC). A parceria com o hospital particular reforça as ações de combate à pandemia.