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EDITORIAL

Marcos Rogério, o senador de Rondônia que mais gastou dinheiro público, quer 'reconciliação' com cristãos e bolsonaristas após atentar contra Lava Toga

Publicada em 11/04/2020 às 10:35

O eleitorado se "divorciou" dele após atentado à Lava Toga, mas Marcos Rogério quer "casar" de novo / Montagem Rondônia Dinâmica

Porto Velho, RO — A julgar pelos comentários encartados às matérias veiculadas pelo Rondônia Dinâmica nas redes sociais, boa parte da grande fatia do eleitorado que confiou o mandato de senador a Marcos Rogério (DEM) tem demonstrado rotineiro arrependimento.

E isso tem razão de existir. 

O político ganhou projeção no seu mandato como deputado federal, atuando, inclusive, lado a lado em pautas defendidas pelo atual presidente da República Jair Bolsonaro. 

Entretanto, a jovem promessa rapidamente tornou-se velha decepção: em primeiro lugar, em decorrência do contraste entre o discurso e a prática. Um exemplo encarnado é o fato de, do começo de 2019, ou seja, do início do mandato dele, até o último mês computado pelo Portal Transparência, o congressista ter gastado mais de R$ 370 mil em cota parlamentar. O valor representa um gasto de quase R$ 38,5 mil a mais do que o do empresário Acir Gurgacz (PDT), seu colega de bancada.

Se a comparação for com Confúcio Moura, do MDB, a diferença entre os gastos aumenta para assustadores R$ 123 mil, tornando o ex-governador o mais econômico do trio. 

E por que é importante ressaltar isso? 

Porque Marcos Rogério "se vendeu" como neoliberal na vanguarda da contenção de despesas, criticando os inchaços do Estado, criando, para além das piores expectativas, o feedback mais negativo em termos de ofício levando em consideração o que fora prometido à época das eleições, lá em 2018.

Além disso, há a questão dos atentados contra a CPI da Lava Toga, seu primeiro grande golpe em direção aos cidadãos de Rondônia; e, depois disso, as investidas para derrubar os vetos de Bolsonaro sobre a Lei de Abuso de Autoridade.

Depois do baque que ele conferiu à própria imagem como político, quer reconciliação tanto com os cristãos quanto com a ala bolsonarista que o defenestrou. 

E constrói essa reaproximação da pior maneira possível. O senador defende, contrariando o protocolo de contenção estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que os templos religiosos passem a admitir circulação irrestrita. 

E apresentou o destaque no momento em que o Coronavírus ainda ronda os municípios brasileiros com força total, desencadeado mortes e causando a contaminação de cada vez mais enfermos com o  COVID-19/SARS-CoV-2.

Enquanto no mundo já existem 1.712.674 casos confirmados com 103.796 mortos (388.910 recuperados); e o Brasil, por sua vez, ultrapassa a marca dos mil falecimentos, Marcos Rogério, o senador gastador, quer casar de novo. Quer seu eleitorado de volta.

Quer a confiança dos cristãos.

E também espreita os bolsonaristas a fim de andar de novo por aí de mãos dadas com eles.

Só quem não é calejado ignora a tática de raposa velha patrocinada pela jovem promessa decaída da política rondoniense. 

Fonte: Rondoniadinamica

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