SAÚDE Patentes relativas ao combate à covid-19 serão priorizadas pelo Inpi Publicada em 09/04/2020 às 11:12 Os processos de licenciamentos e patentes de novas tecnologias e inovações que possam ser usadas no combate à pandemia do novo coronavírus vão ter prioridade de análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). A determinação está na Portaria n° 149/2020, que foi publicada essa semana na Revista da Propriedade Industrial (RPI). A prioridade vai até 30 de junho de 2021, incluindo as tecnologias relativas à pandemia na modalidade de trâmite prioritário de patentes já existente, como no caso das tecnologias de saúde e estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS). O texto da portaria determina que “terá prioridade de tramitação o processo de patentes cujo objeto está relacionado a produtos e processos farmacêuticos e a equipamentos e/ou materiais de uso em saúde para o diagnóstico, profilaxia e tratamento da covid-19”. O Inpi esclarece que a concessão de patente atesta que o objeto é novo e “garante ao detentor a exclusividade para utilização e licenciamento no Brasil”, dando aos inventores “mais segurança para iniciar a produção ou licenciar para um parceiro que possa produzi-la”. Observatório de inovações O Inpi também criou o Observatório de Tecnologias Relacionadas à covid-19, lançado em março. O objetivo é divulgar iniciativas sobre financiamento e incentivo para pesquisa nessa área e as tecnologias que contribuem para o enfrentamento da pandemia, como vacinas, medicamentos, testes para diagnóstico, máscaras e equipamentos de saúde. O site reúne notícias relacionadas às descobertas sobre o novo coronavírus e um mapa da Organização Mundial de Saúde com a classificação dos países de acordo com o número de casos reportados na última semana, além de normas para produtos relacionados, como vacinas, máscaras e testes diagnósticos. Estudo Um estudo disponibilizado pelo órgão mostra que já foram feitos 141 pedidos de patentes para métodos de diagnóstico para coronavirus e outras viroses respiratórias, incluindo o teste em animais. Desse total, 65 mencionam o coronavírus. Porém, o Inpi informa que não se trata de pedidos novos. “O pico de depósitos se deu entre os anos de 2004-2012, época das epidemias de SARS e MERS, causadas por Coronavírus (data de depósito de mais de 57% dos pedidos)”, diz o texto do levantamento, destacando que os pedidos depositados a menos de 18 meses ainda estão em sigilo. A grande maioria dos pedidos é feito por empresas ou instituições estrangeiras, com 79 pedidos depositados por norte-americanos, 13 por franceses e 12 por holandeses. Dos 141 pedidos, 49% estão arquivados, 20% foram decididos e 31% ainda aguardam decisão técnica. Fonte: Agência Brasil Leia Também Patentes relativas ao combate à covid-19 serão priorizadas pelo Inpi Prefeitura reinicia atendimento ao público no Paço Municipal conforme Decreto Prefeitura de Porto Velho divulga resultado final do processo seletivo para motoristas Saúde pública do Rio de Janeiro tem 1,2 mil profissionais afastados Famílias se adequam à quarentena e criam atividades para rebater o ócio e a ansiedade em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest