REINO UNIDO Agentes de saúde britânicos iniciarão teste de hidroxicloroquina Publicada em 21/05/2020 às 14:36 Profissionais de saúde do Reino Unido começarão a participar de um teste internacional de dois remédios antimalária, liderado pela Universidade de Oxford, nesta quinta-feira (21), para descobrir se eles podem evitar a covid-19 – incluindo um que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar tomando. O estudo Copcov envolverá mais de 40 mil profissionais de saúde da linha de frente da Europa, África, Ásia e América do Sul para determinar se a cloroquina e a hidroxicloroquina são eficazes na prevenção do novo coronavírus. A demanda por hidroxicloroquina disparou depois que Trump a louvou no começo de abril. No início desta semana, o líder norte-americano disse que agora está tomando o remédio como medicação preventiva contra o vírus, apesar dos alertas médicos a respeito de seu uso. O teste liderado pela Universidade de Oxford com apoio da Unidade de Pesquisa de Medicina Tropical de Oxford de Mahidol (Moru), em Bangcoc, será aberto a participantes britânicos em instalações hospitalares de Brighton e Oxford nesta quinta-feira (21) e envolve aqueles que estão em contato próximo com pacientes comprovados ou suspeitos de covid-19. "Nós realmente não sabemos se a cloroquina ou a hidroxicloroquina é benéfica ou maléfica contra a covid-19", disse Nicholas White, professor da Universidade de Oxford e coinvestigador principal do estudo, que trabalha no Moru. "A melhor maneira de descobrir se são eficientes na prevenção da covid-19 é um teste clínico aleatório", disse Nicholas. A equipe do Copcov disse que indícios de laboratório mostraram que remédios antimalária podem ser eficazes na prevenção ou no tratamento da covid-19, mas que não existe prova conclusiva. Agências reguladoras dos EUA autorizaram o uso emergencial de hidroxicloroquina para pacientes de coronavírus, mas a Agência de Alimentos e Remédios do país alertou para seu uso em pacientes da covid-19 fora dos testes hospitalares ou clínicos devido ao risco de problemas graves de arritmia cardíaca. "Esses testes nos darão a melhor compreensão do quão seguros e eficientes esses remédios podem ser em populações e faixas etárias diferentes", explicou Nick Cammack, do Wellcome Trust, uma instituição de caridade médica britânica que está ajudando a financiar o teste. "Se, e somente se, eles forem eficientes, esses remédios podem ser produzidos em grande escala e distribuídos rapidamente ao redor do mundo." Fonte: Agência Brasil Leia Também Agentes de saúde britânicos iniciarão teste de hidroxicloroquina INSS paga segunda parcela do 13º a partir de segunda-feira Governadores apoiam veto a reajustes de salário para servidores Justiça Eleitoral em Rondônia continua atendendo após o fechamento do cadastro eleitoral Preço da gasolina da Petrobras para distribuidoras sobe 12% Twitter Facebook instagram pinterest