Cartel dos laticínios preocupa presidente da Ale, transporte coletivo da capital está “esquecido”, Vilhena, Ariquemes e Jaru terão novos postulantes ao cargo de prefeito

 Leite – A exemplo da venda de combustíveis em Rondônia, que é cartelizada sem que Procon-RO e outros mecanismos de fiscalização atuem com eficiência e acabem com a prática criminosa contra a economia popular, o leite também sofre com a cartelização dos laticínios. O assunto foi abordado esta semana da tribuna da Assembleia Legislativa (Ale) pelo seu presidente, Laerte Gomes (PSDB-Ji-Paraná) e merece o apoio dos demais parlamentares, inclusive a constituição de uma CPI, como ocorreu com a carne em 2019, quando a Casa do Povo conseguiu justiça no preço promovendo um equilíbrio entre produtor e frigoríficos e também favorecendo o consumidor.

Preço -  Segundo Laerte Gomes, tem produtor que recebeu pelo litro de leite dos laticínios R$ 0,65. “Eu vou ao supermercado e vejo que não baixou o preço do leite nem dos derivados”, disse o presidente da Ale. Em passado recente o litro do leite em caixinha, mesmo os oriundos de outros estados custavam abaixo de R$ 3. Hoje o mesmo produto custa R$ 4. Por que? Onde estão o Procon e outros órgãos de fiscalização, que são pagos pelo povo para controlar, fiscalizar e punir, se for o caso, os abusos de comerciantes e donos de laticínios inescrupulosos com sérios prejuízos para produtores e consumidores?

Prefeitos – As eleições de outubro próximo a prefeito, vice e vereador, que poderão ser adiadas para dezembro, em razão do coronavírus, mesmo que timidamente mobilizam novas lideranças políticas em vários municípios. E o PRTB, partido presidido nacionalmente pelo vice-presidente Hamilton Mourão vem ganhando espaços no Estado, inclusive com a definição de pelo menos dois pré-candidatos a prefeito. Em Jaru, com o empresário na área de comunicação, Sebastião Santana, que tem amplo trânsito junto às camadas mais carentes da população, pois é um defensor permanente por melhorias sociais. Em Vilhena, o empresário e produtor rural Jaime Bagatolli, aliado e importante coordenador da campanha de 2018 do presidente Jair Bolsonaro em Rondônia está em condições de concorrer à prefeitura, hoje ocupada por Eduardo Japonês (PV). São nomes novos na política, fator positivo.

Prefeitos II – Na coluna de ontem (6) anunciamos que a ex-secretária de Estado da Agricultura (Seagri), Mary Braganhol, citada pelo, hoje, líder maior do MDB de Rondônia, o senador Confúcio Moura como membro do partido em condições de concorrer à Prefeitura de Ariquemes. A participação de nomes novos e comprometidos com a população é importante para a política. O eleitor terá condições de escolher o seu candidato com um leque maior, que os formados por políticos de carteirinha, que tem a política como profissão e não como uma oportunidade de melhorar as condições de vida da população e não deles e seus mais “chagados”. Opções diversas o eleitor tem e terá, mas na hora do voto, quase sempre o estômago fala mais alto que o cérebro. É o fim da rosca...

Transporte – Como estamos com o foco direcionado para o coronavírus, um problema de difícil solução para o mundo, as administrações públicas, seja federal, estadual ou municipal estão voltadas para combater a pandemia, evitar mortes e buscar a vacina. Enquanto isso outros pontos da área pública, também essenciais vão sendo “empurrado com a barriga”. Porto Velho, por exemplo, tem um sério problema de transporte coletivo urbano, que está sendo executado de forma precária pelo consórcio SIM, que “finge” que presta serviços, a prefeitura também e os órgãos fiscalizadores ignoram o problema, até porquê, as medidas de isolamento segura a população em casa, inclusive os estudantes. Mas o problema é grave e precisa ser solucionado pela secretaria de trânsito (Semtran), pois o coronavírus não é eterno, assim pensamos, rezamos e oramos, para que a pandemia passe, mas o dia-a-dia da administração pública precisa ser seguido.

Respigo

A mesma compra da cesta básica, que uma família fazia há dois meses está custando, pelo menos, 30% mais nos dias de hoje. Se a vacina não chegar a preocupação não estará limitada ao preço, mas até na falta de ter o que comprar, mesmo tendo dinheiro +++ Os supermercados estão lotados neste início de mês em Porto Velho. Em um deles, na avenida Imigrantes, hoje (7) por volta das 10h3o tinha veículo aguardando na avenida, porque não tinha lugar no estacionamento do atacarejo +++ Nas ruas e avenidas do centro de Porto Velho a movimentação de veículos está dentro da expectativa, ou seja, estão movimentadas, mas sem congestionamentos. Mas nas regiões mais populosa (zonas Sul e Leste) o movimento era grande durante a manhã de hoje, inclusive com aglomerações e tráfego intenso de veículos e com um agravante: muitas pessoas não utilizando a máscara protetora, que é de uso obrigatório, por força de decreto +++ O governo do Estado comprou o Hospital e Maternidade Regina Pacis em Porto Velho, que será utilizado na estrutura governamental na luta contra o coronavírus. Foram R$ 12 milhões bem aplicados em uma estrutura hospitalar permanente para a qualificação da saúde pública no Estado, mas hoje, na árdua missão de combater a pandemia que desafia o planeta.