Covid-19: Prefeitura realiza novas abordagens sociais do programa “Despertar” para a retirada dos moradores de rua

Como parte do plano de ação e enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de Ariquemes, através das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social (SEMDES) e Saúde (SEMSAU), realizaram na última sexta-feira (8), novas abordagens sociais do programa “Despertar Ariquemes – Todos por uma Cultura de Paz”.

O projeto desenvolvido desde 2018, tem o objetivo de encaminhar usuários de entorpecentes em situação de rua para clínicas de reabilitação e de volta às suas cidades de origem. Durante o período da pandemia do Covid-19, caso a pessoa aceite, também existe a possibilidade de esta ser encaminhada para a casa de passagem da Associação Amor e Vida (AMOREVI).

Conforme a Coordenadora do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), Alcilene Conroy, 25 pessoas foram abordadas durante a ação realizada na sexta-feira.

“Todas elas receberam sabonetes, máscaras, orientações sobre a pandemia e a necessidade de higienizar as mãos. Além de serem sensibilizadas sobre o tratamento de álcool e drogas, bem como o retorno ao convívio familiar. De todos que foram abordados, nenhum deles manifestou interesse em ser encaminhado para os serviços ofertados.” Explicou.

Os relatórios das abordagens foram encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a qual é responsável por articular junto à Superintendência de Estado de Políticas Sobre Drogas (SEPOAD), sobre as medidas judiciais que autorizem as internações compulsórias, que tem o intuito de conter o avanço do Coronavírus.

RESULTADOS

Durante o mês de março, a Prefeitura realizou uma ação de abordagens e a Coordenadora do CREAS detalhou que a medida conseguiu retirar pessoas em situação de rua e encaminhá-las de volta para as cidades de origem.

“Das abordagens realizadas em março, 21 pessoas procuraram a casa de passagem AMOREVI. Destas, seis pessoas retornaram para a sua cidade de origem, uma foi encaminhada para o tratamento de saúde, oito retornaram a viver em situação de rua, quatro permanecem na casa de passagem, uma se encontra no sistema penitenciário e uma foi incluída de volta na sociedade.” Explicou Alcilene.