RD POLÍTICA Creches abandonadas na capital e no interior, milho para garantir o equilíbrio na economia regional, UPAs da capital carentes de segurança Publicada em 28/05/2020 às 15:04 Creches – E passado recente a construção de creches com recursos oriundos de emendas parlamentares dos senadores e deputados federais era uma “febre” na maioria dos municípios. Hoje dezenas de creches estão inacabadas e abandonadas pelos governadores e prefeitos, principalmente. Os recursos vieram e foram “moídos” em estruturas de concreto e tijolos sem nenhuma utilidade para a população, pois não foram concluídas. Algumas foram até equipadas, mas estão abandonadas, na capital e no interior. Por que? Creches II- Pelo Brasil são mais de 3 mil creches com obras paralisadas, herança dos Programas de Aceleração do Crescimentos (PACs) dos ex-presidentes Lula, Dilma e Temer. Em Porto Velho são cerca de dez somente com parte construída sem previsão de reinício das obras e conclusão. Enquanto isso, mães que necessitam do serviço estão no prejuízo. O problema maior é que as emendas já foram diluídas pelas empreiteiras e políticos corruptos, que meteram a mão na grana e tudo ficou o dito pelo não dito. Prefeitos não têm interesse em creches, porque o custo é caro, não da construção, mas da equipe de trabalho (recursos humanos), que é crescente a cada ano e não oferece benesses aos políticos. Lamentável... Combustível – O preço da gasolina, principalmente, praticado em Rondônia recebe críticas constantes na coluna, porque sempre está acima da média nacional. Mesmo com o transporte da gasolina e do diesel feito por hidrovia, pois são produzidos na refinaria de Manaus, o consumidor é explorado com frequência pelo preço elevado e a prática de a cartelização pelos postos de combustíveis. É uma triste realidade. Mas desde o final da última semana foi possível constatar, que o litro da gasolina podia ser encontrado em vários postos a R$ 3,87, inclusive a aditivada. Mesmo com o trabalho sonolento do Procon-RO nas últimas semanas o resultado é positivo. O consumidor agradece... Milho – O agronegócio, como se dizia em passado não muito recente, deverá ser a “salvação da lavoura”, ou seja, da economia brasileira, hoje “baleada” pelo coronavírus, pandemia que preocupa o mundo. Em Rondônia teve início esta semana a colheita do milho, até uma década atrás, plantado como cobertura de solo. A previsão é de colher 90 sacas por hectare, dentro da média nacional, prevista para 90,1 sacas/ha. Como Rondônia também está entre os maiores e crescentes estados produtores de soja do Brasil, a esperança é que não faltem recursos financeiros para o plantio, porque o futuro devido a pandemia não é dos mais alvissareiros. Ousadia – Somente nos últimos 15 dias marginais agiram nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Porto Velho. Médicos, quadro de enfermagem e servidores administrativos, além de pacientes, que aguardavam atendimento foram assaltados por marginais armados e perderam celulares, dinheiro, além do susto. É preciso que haja uma cobertura mais efetiva do policiamento preventivo/ostensivo de responsabilidade da Polícia Militar (PM). E a Polícia Civil que encontre esses marginais, que se aproveitam de uma situação de pandemia mundial para roubar pessoas, que estão salvando vidas e outras lutando pela vida. É o fim da rosca... Respigo O inverno amazônico, período de seis meses quando chove praticamente todos os dias em Rondônia, já terminou. E já é possível notar que as queimadas criminosas, mesmo no período urbano já estão sendo praticadas por pessoas inconsequentes +++ Ainda é possível respirar ar puro nas cidades e na área rural, mas é necessário, que a fiscalização seja mais rigorosas que anos anteriores. Como a preocupação, hoje, é o coronavírus os mercenários exploradores de terra, não os produtores rurais, já estão agindo com a prática de incêndios criminosos +++ Continuamos cobrando a necessidade da realização de testes rápidos para detectar o coronavírus junto à população. Como não se tem uma vacina o caminho mais curto para se evitar o elevado número de mortes no Estado (137 até ontem), mais 3.862 casos confirmados, 1.778 recuperados +++ A cada dia diminui a quantidade de leitos de UTIs. O caminho é testar e, em caso positivo, já medicar, para que o problema não se agrave +++ É triste, mas a secretaria de Saúde (Sesau) do Estado, somente agora, meses após a pandemia é que recebeu os testes rápidos que, ainda, estão sendo distribuídos, esta semana, para os municípios. Já dizia o saudoso e eficiente secretário de Saúde do Paraná, Arnaldo Faivro Busato, na gestão do também saudoso Jaime Canet Jr, administrador exemplar: “A Saúde do Povo é a Suprema Lei”, uma das frases mais emblemáticas que já conhecemos. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Creches abandonadas na capital e no interior, milho para garantir o equilíbrio na economia regional, UPAs da capital carentes de segurança Dos bilhões aprovados pelo Senado, Rondônia receberá R$ 437 milhões: veja quanto cada município receberá Edson Fachin manda ao plenário pedido da PGR de suspensão das fake news Augusto Aras se manifesta contra pedido para apreender celular de Bolsonaro Prefeito Hildon Chaves adota várias medidas para fortalecer empresas Twitter Facebook instagram pinterest