SAÚDE Teich defende estratégias para evitar agravamento dos quadros clínicos Publicada em 08/05/2020 às 15:47 Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Nelson Teich, defendeu hoje (8) a adoção de estratégias para evitar o agravamento dos quadros clínicos nos pacientes diagnosticados com a covid-19. No início desta tarde, o ministro se encontrou com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e visitou o Hospital de Campanha do Riocentro. "A ideia é conhecer o lugar, ver o que está sendo feito, entender os recursos que hoje existem no Rio de Janeiro, nas três esferas, para fazer com que sejam mais estruturados, trabalhem juntos para otimizar e acelerar a capacidade que temos de tratar das pessoas", disse Teich em comunicado após à visita. O ministro frisou que estava no local em uma visita de trabalho, para ouvir estratégias para tentar diminuir a gravidade da doença na população como um todo. "Para que a gente consiga evitar que as pessoas precisem tanto de terapia intensiva, e isso vai diminuir a nossa necessidade de qualquer cuidado mais sofisticado, como respiradores". Após o encontro com o ministro, o prefeito do Rio de Janeiro também defendeu a ampliação de leitos de enfermaria para a internação de pacientes antes de seus quadros se agravarem a ponto de precisarem de UTIs e respiradores. "Se investirmos em leitos de enfermaria e vigiarmos os pacientes para não agravar, se pudermos antecipar os diagnósticos, vamos salvar vidas", disse. Teich ressaltou a importância dos tomógrafos para essa estratégia, já que os equipamentos podem diagnosticar estágios mais iniciais de pneumonia. O prefeito enviará um ofício ao governo federal solicitando reforços de profissionais de saúde, e disse que os governos federal e estadual também precisam contribuir com a abertura de mais leitos na cidade, que atende pacientes da região metropolitana, especialmente da Baixada Fluminense. Crivella contestou que o Rio de Janeiro tenha passado São Paulo no número de mortes em 24 horas. Ontem (7), o estado registrou 189 novos óbitos, sendo mais de 150 na capital. Segundo Crivella, a maior parte dessas mortes se deu dias antes, e os diagnósticos foram apenas confirmados ontem. "O nosso número, hoje, lamentavelmente, é em torno de 40 óbitos", disse Crivella, que classificou o patamar como "extremamente alto". Em relação às medidas de prevenção, o prefeito defendeu a adoção de mais interdições de locais de aglomeração, como os feitos nos centros comerciais de Campo Grande e Bangu, na zona oeste. O próximo bairro que deve receber um "lockdown parcial" é Santa Cruz, já que a estratégia é utilizar essa medida apenas em locais com grande número de denúncias de aglomeração e alta nos casos de internação e óbitos. Após deixar o Riocentro, o ministro seguiu para reunião com o governador Wilson Witzel. Sua agenda ainda deve incluir uma visita ao Hospital de Campanha do Maracanã, do governo estadual. Fonte: Agência Brasil Leia Também Teich defende estratégias para evitar agravamento dos quadros clínicos Quarentena impediu 40 mil mortes em São Paulo, estima governo estadual Para reabrir duas agências em Porto Velho, Bradesco terá que comprovar higienização, sob pena de multa diária MPRO ajuíza ação contra Prefeito e Secretário de São Miguel que participaram de festa privada em período de pandemia Rio vai receber terceiro hospital de campanha para covid-19 Twitter Facebook instagram pinterest