Coronavírus: em Rondônia, pessoas já começam a morrer por falta de vagas em UTIs; vídeo de deputado indica que faltou gestão do Estado sobre recursos recebidos

Porto Velho, RO – O secretário de Saúde Fernando Máximo, médico escolhido pela gestão Coronel Marcos Rocha, hoje sem partido, a fim de operar o complexo setor no Estado, começa a sentir o drama do colapso setorial em decorrência do avanço de casos de Coronavírus.

Pelo menos dois pacientes de Porto Velho morreram enquanto aguardavam leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), e isto tanto na rede de saúde pública quanto na privada.

Está tudo abarrotado, congestionado, sem espaço: é o fim.

Sem as rédeas da situação, o patrão-mor, ou seja, Rocha, não sabe o que faz: coragem para decretar lockdown, se necessário, aparentemente não tem, porque maior do que as vidas dos rondonienses sob sua pretensa proteção está o alinhamento ideológico com o presidente da República.

As parcas medidas sanitárias intentadas não são cumpridas, e aí é necessário pontuar: boa parte da responsabilidade neste quesito específico é do próprio povo, em muitos casos ainda avesso às notificações da comunidade científica e posturalmente contrário à realidade mortífera em que cidadãos enterrados se tornam números estatísticos sem biografia.

 Quando há fiscalização, como, por exemplo, na hora de conter circulação em massa no Espaço Alternativo, esta ocorre por tempo determinado, típica ação deflagrada a fim de que inglês veja. E é só.

São mais de 5,4 mil casos confirmados e Rondônia se aproxima dos duzentos óbitos por causa da COVID-19 (SARS-CoV-2). E é sintomática a apelação saída das preces de Máximo, corroboradas pela vassalagem de Rocha; suscitar o transcendentalíssimo não soa como demonstração de fé, mas se materializa, aí sim, na condição de desespero, de quem negligenciou a solução doméstica para agarrar-se à ventura celestial.

O deputado Léo Moraes, lídero do Podemos na Câmara dos Deputados em Brasília, demonstrou por a + b que a incompetência econômico-financeira na administração Marcos Rocha corrobora sobremaneira para o caos antevisto lá atrás, ora realidade.

A postagem de Moraes trouxe caracteres em tom alarmista, em caixa alta, ilustrando a situação como ela é: desesperadora.

“COLAPSOU!!! VIDAS PERDIDAS POR FALTA DE LEITOS E EQUIPAMENTOS! PACIENTES ESTÃO MORRENDO POR IRRESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO!!”.

Ao distribuir o vídeo no WhatsApp, ele acrescentou:

“[...] isso poderia ter sido evitado se o poder público tivesse tido planejamento em disponibilizar um Hospital de Campanha com antecedência ou até mesmo dado prioridade na obra parada que se encontra no Hospital de Base, conforme fui na segunda (01) e mostrei através da live”.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO VÍDEO: