TÓQUIO 2020 Covid-19: sem vacina até dezembro, "não haverá Olimpíada", diz Conrado Publicada em 04/06/2020 às 14:43 O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, entende que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio (Japão), em 2021, estão comprometidos se a vacina contra o novo coronavírus (covid-19) não for aprovada até o fim deste ano. A pandemia sanitária já provocou o adiamento dos eventos, inicialmente previstos para 2020. "Tenho observado (o cenário) com bastante preocupação e temos uma posição bem concreta. Basicamente, o que a gente entende é bastante simples e objetivo. Nosso entendimento é que se não houver uma vacina aprovada até dezembro deste ano, não haverá Jogos em 2021", disse Conrado à Agência Brasil. "Digo isso não só com relação à Paralimpíada mas à Olimpíada também. Entendo que (a covid-19) é um problema de saúde pública e afeta toda a sociedade", completou. O adiamento dos Jogos foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 24 de março. Quatro dias antes, o dirigente do CPB havia declarado, ao site GloboEsporte.com, ser contrário à realização dos eventos em 2020, em meio à pandemia. A Olimpíada foi remarcada para ocorrer entre 23 de julho a 8 de agosto de 2021. Já a Paralimpíada será de 24 de agosto a 5 de setembro, também do ano que vem. O presidente do COI, Thomas Bach admitiu, em entrevista à rede britânica BBC, que as disputas em Tóquio podem ser canceladas se a covid-19 não estiver controlada até lá. Discurso semelhante ao do mandatário do Comitê Organizador dos Jogos, Yoshiro Mori, que reconheceu, em declarações aos diários japoneses Nikkan Sports e Kyodo News, a possibilidade de os eventos não ocorrerem. Antes de a Olimpíada ter a data alterada, comitês olímpicos e paralímpicos pelo mundo chegaram a anunciar que não participaram dos eventos em razão do novo coronavírus - no dia 22 de março, o Canadá foi o primeiro a se manifestar nesse sentido. Perguntado pela Agência Brasil se o CPB pensa em adotar posição semelhante caso a Paralimpíada seja mantida para 2021 mesmo sem a vacina, Conrado afirmou que a entidade não discute essa possibilidade. "Não pensamos nisso porque acreditamos muito na responsabilidade dos movimentos olímpico e paralímpico internacionais. Tenho absoluta certeza de que se houver qualquer risco à saúde dos atletas, as nossas organizações e representações internacionais adotarão as medidas necessárias para garantir a segurança", acredita. A Organização Mundial da Saúde (OMS) rregistrou mais de 6,2 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no mundo, e cerca de 376 mil mortes. Ainda não há uma vacina considerada eficaz contra a doença. Na última terça-feira (2), o Governo Federal anunciou a participação do Brasil numa iniciativa internacional para produção de vacina, medicamentos e diagnósticos, que reúne mais de 44 países, empresas e entidades internacionais, entre elas, a própria OMS. Fonte: Agência Brasil Leia Também Covid-19: sem vacina até dezembro, "não haverá Olimpíada", diz Conrado FRG desenvolve ação de treino virtual com atletas rondonienses de ginástica rítmica Invicto, Ji-Paraná garante vaga antecipada na semifinal do Rondoniense-2020 Fórmula 1: GP Brasil aguarda nova data após confirmação de 8 etapas VÍDEO - Famalicão 2 x 1 Porto; Gols e Melhores Momentos Twitter Facebook instagram pinterest