PROJETOS Ex-técnico do Porto Velho, Wesley Edson fala de passagem pelo futebol rondoniense Publicada em 12/06/2020 às 09:06 Após passar pelo Porto Velho E.C. como treinador na primeira etapa do Campeonato Rondoniense 2020, Wesley Edson falou sobre o futebol no estado, renovação do contrato com o ADF Portland e a situação do esporte em meio a pandemia do novo coronavírus. O anúncio da saída do treinador da equipe se deu no final de maio. Wesley conta que com a suspensão do campeonato por conta da pandemia, a continuação dos trabalhos ficou incerta, e por isso optou por deixar o time, mas não descarta a ideia de voltar a trabalhar no estado. - A minha saída aconteceu por esse espaço que fica no campeonato, até novembro, ficou muito vago. Eu falo vago em relação a treinador, direção, investidores, conversei muito com o Maranhão e ficou muito espaço. Eu não vi muita firmeza para a continuação do trabalho até o retorno em novembro. Fico muito agradecido se surgir outra oportunidade de voltar para Rondônia, seja em outro clube ou quem sabe se o Porto Velho resolver as diretrizes, da gente voltar para Rondônia para seguir firme no campeonato. Para o retorno do campeonato, Wesley afirma que quem voltar a se preparar primeiro vai ter vantagem, e alerta que a preparação precisa ser diferente. - Para voltar agora não vai ser a mesma coisa, o campeonato passa a vivenciar uma outra história, vai ter que passar por um processo de readaptação. Por exemplo, com a minha saída vai ter que vir um outro treinador, que vai ter uma nova filosofia de trabalho, o que requer tempo para que os atletas possam identificar o modelo de jogo que o treinador vai aplicar. A equipe que retornar antes e trabalhar firme, creio que vai sair na frente. Wesley, que atua como coordenador de técnicos no Portland, explica que sempre manteve contato com a equipe americana, mas que isso não o impede de trabalhar com outros times no Brasil. - Sobre a ADF Portland, eu já vinha de um contrato com eles há um ano e, mesmo vindo para o Brasil e assumindo o Porto Velho, eu mantive meu contrato com eles, e hoje eu passo a ser o coordenador de coaches deles. Eu atuo fazendo toda a programação da ADF, coordeno todos os treinadores em aspectos metodológicos, toda a sessão de trabalho, de treinamentos, de reuniões, mas tudo isso aqui do Brasil. Eu trabalho em home office e controlo todo o clube daqui. Eles resolveram estender meu contrato por mais um ano, mas isso não me impede de atuar em outras equipes do Brasil. Devido a esse trabalho com clube americano, o treinador também diz que buscar parcerias tanto para trazer jogadores de fora para grandes clubes do Brasil, quando levar grandes talentos para fora. - É uma possibilidade muito grande, eu aqui no Brasil fazer essa ponte. Em Rondônia com certeza tem alguns talentos que, se forem bem desenvolvidos, tem muita possibilidade de fazer parcerias, sim. Fonte: Globoesporte.com Leia Também Ex-técnico do Porto Velho, Wesley Edson fala de passagem pelo futebol rondoniense Comitê Paralímpico elabora protocolo para volta de treinos esportivos Ex-Corinthians e Portuguesa, atacante Edno fala de proposta para atuar no Cacoalense "Estamos trabalhando como empresa", pontua dirigente do Porto Velho "A federação sempre nos ajuda", diz dirigente do Guajará Twitter Facebook instagram pinterest