ECONOMIA Mercado financeiro espera queda da Selic para 2,25% ao ano Publicada em 15/06/2020 às 08:27 O mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida de 3% ao ano para 2,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco central (BC), marcada para esta terça e quarta-feira (17). Depois dessa redução, a expectativa é que não haja novas reduções da Selic neste ano. Para o final de 2021, a previsão é que a Selic esteja em 3% ao ano. Na semana passada, a estimativa era 3,5% ao ano. As projeções estão no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com estimativas para os principais indicadores econômicos. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Queda do PIB A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 6,51%. Essa foi a 18ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 6,48%. Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há três semanas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB. Inflação Depois de cair por 13 semanas seguidas, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no boletim desta semana, subiu de 1,53% para 1,60%. Para 2021, a estimativa de inflação passou de 3,10% para 3%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - também não teve alterações: 3,50%. A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano. Dólar A previsão para a cotação do dólar passou de R$ 5,40 para R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5, contra R$ 5,08 da semana passada. Fonte: Agência Brasil Leia Também Mercado financeiro espera queda da Selic para 2,25% ao ano Coronavírus em Rondônia: 11.865 casos confirmados, 324 óbitos e 4.327 pacientes curados Coronavírus em Rondônia: 11.710 casos confirmados, 309 óbitos e 4.142 pacientes curados Comunicado das entidades empresarias do estado de Rondônia; Reabertura do comércio Recuperado da Covid-19, presidente do Genus usa rede social para agradecimentos Twitter Facebook instagram pinterest