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Universidade Federal de Rondônia completa 38 anos

Publicada em 08/07/2020 às 14:16

 A lei é breve, com parcos 11 artigos, assinada pelo então Presidente João Figueiredo. O artigo segundo estipula que a UNIR tem“por objetivo ministrar o ensino superior e desenvolver a pesquisa, as ciências, as letras e as artes”.

Com alguma frequência somos interrogados por quê a sigla da nossa Universidade não segue o padrão nacional e nãose chama UFRO. Não temos uma resposta, mas para mudar a sigla seria necessário mudar o texto da lei. Pessoalmente, preferimos UNIR, ainda que a nossa história não seja exatamente de união. Mas nenhuma universidade se constituiu sem disputas e sem conflitos teóricos e metodológicos.

O maior patrimônio de qualquer universidade são as pessoas, suas ideias, desejos e circunstâncias; os pesquisadores e seus antagônicos paradigmas; os técnicos e seus pareceres sobre matérias controversas. Se assim não for, não será uma UNIVERSIDADE, mas um empreendimento comercial que oferece ensino e exige obediência.

E sobre ministrar ensino superior e desenvolver a pesquisa, as ciências, as letras e as artes? Podemos afirmar: missão cumprida, se fosse concebível a conclusão da missão. Somos uma universidade multicampi (Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Porto Velho, Presidente Médici, Rolim de Moura e Vilhena), ofertando seis dezenas de cursos de graduação e duas dezenas de mestrados e doutorados em todas as áreas do conhecimento. Temos um corpo docente altamente qualificado, com maioria de doutores e mestres, um corpo técnico competente e zeloso e um corpo discente empenhado e consequente..

Nesses 38 anos, temos orgulho em observar que em qualquer órgão de governo, em qualquer escola, em qualquer serviço de saúde que o rondoniense demande encontrará um profissional formado pela UNIR.

Há muito a comemorar no nosso trigésimo oitavo ano de vida e mais ainda a refletir.

A pandemia do novo coronavírus atingiu todas as escolas de modo cruel. Sabemos agora que a proximidade e o tempo de contato entre as pessoas são as duas principais variáveis de contaminação. Exatamente as mesmas do processo ensino-aprendizagem presencial: somente se aprende quando estamos juntos por um longo tempo. Não há muita diferença entre ensinar a acender uma fogueira, na idade da pedra, e ensinar a escrever uma tese de doutorado, na modernidade. Há de haver um tutor e um aprendiz com tempo,eproximidade e repetição para que o conhecimento seja transmitido de um para o outro.

Vamos nos reinventar. Se não podemos estar presentes em presença, teremos que nos fazer presentes à distância, com aulas e atividades possíveis com cada um no seu canto, na sua casa. Mas não será rápido, nem fácil, nem podemos deixar abandonados aqueles que não têm as tecnologias e as técnicas. Afaste de nós a tentação da autossuficiência narcísica de resolver o meu problema, completamente cego à presença e às urgências dos outros; de esquecer do próximo em um momento em que a solidariedade e a compaixão são os sentimentos que permitirão aos seres humanos sobreviverem e superarem a peste.

Choramos os nossos mortos, oramos e nos alegramos pela sobrevivência dos doentes e seguimos em frente na certeza de que vai passar. Nós sobreviveremos. E um dia não tão distante vamos nos reunir novamente, nos abraçar e comemorar: a UNIR vive.

 


                Ari Ott                                                                          Juliano Cedaro

                Reitor                 ,                                                            Vice-Reitor

Fonte: UNIR

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