Coronavírus: Após intervenção do Ministério Público, Secretaria de Saúde de Rondônia responde a questionamentos apresentados em denúncia sobre o Hospital de Base

Porto Velho, RO – O secretário de Saúde (Sesau/RO) Fernando Máximo confirmou na última terça-feira (07) que está com o novo Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).

Entretanto, as questões relacionadas à pasta gerida pelo médico na gestão Coronel Marcos Rocha, sem partido, continuam.

O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica obteve, com exclusividade, documento elaborado em conjunto pelo gerente administrativo Álvaro Moraes do Amaral Júnior e Nélio de Souza Santos, adjunto do organismo específico do Estado.

São respostas apresentadas pela Sesau/RO após a promotora Flávia Barbosa Shimizu Mazzini, da 13ª Promotoria de Justiça, encaminhar denúncia recepcionada pelo Ministério Público (MP/RO) referente a ambulâncias e questões voltadas ao Hospital de Base Ary Pinheiro.

Confira a transcrição [reproduzida fielmente, incluindo erros de digitação] da denúncia a seguir, e, mais embaixo, a íntegra do documento com as respostas apresentadas pela pasta de Saúde acerca do tema:

“[...]

"É necessário acompanhar de perto o que o senhor secretário de saúde está fazendo, pois aparentemente e só aparência está tudo certo, tudo sob controle.

No Hospital de Base não tem EPI, podem ir lá e verificar, ou seja, todos mundo está se contaminando.

A escala de médico, enfermeiros e técnicos 24 h de transporte de ambulância existe apenas no papel.

Onde está essa escala: Quem faz o que e onde? Tem relatório? Por que o SAMU se nega a levar paciente com COVID de hospital do estado para outro estado?

Onde estão os equipamentos de suporte a vida (desfibrilador) e medicações de emergências das ambulâncias? Não tem nada, porque o Senhor secretário acha melhor alugar.

Esse aluguel de ambulância são sempre os mesmos contratados. As ambulâncias que tem são da INSTRUAUD que não são UTI móveis, mas alugadas como se vesse UTI é só comparar os contratos de locação e vistoriar as ambulâncias.

Na ambulância tem apenas um técnico de enfermagem, não dá para transportar paciente grave entubado e usando drogas vasoavas.

Se o médico do HB ver doente, desses que tem que ir na ambulância e deixar seu posto no HB, sem substuto.

Isso é apenas umas das muitas irregularidades que o Secretário de Saúde está conseguindo enganar Ministério público, tribunal de contas e conselho regional de medicina.

O povo espera uma resposta mais posiva do Ministério Público do Estado de Rondônia. [...]”.

O DOCUMENTO DA SESAU/RO: