ALERTA Europa pode antecipar 2ª onda do novo coronavírus em 5 semanas se sair abruptamente do isolamento, diz pesquisa Publicada em 20/07/2020 às 09:05 Pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido, divulgada nesta sexta-feira (17) na “Science” mostra que uma segunda onda do novo coronavírus pode tomar a Europa até cinco semanas mais cedo caso os países do continente cancelem de uma vez todas as medidas de segurança adotadas contra a pandemia de Covid-19. O estudo mostra que, portanto, os governos europeus devem adotar medidas em conjunto para a saída do isolamento, sem que se coloquem em risco de uma segunda onda do coronavírus. O estudo mostra que, portanto, os governos europeus devem adotar medidas em conjunto para a saída do isolamento, sem que se coloquem em risco de uma segunda onda do coronavírus. A pesquisa tem a assinatura do grupo WorldPop, especializado em mapeamento populacional. Segundo os pesquisadores, bastariam cinco semanas para um ressurgimento da doença se os países prematuramente encerrassem todas as medidas de isolamento e distanciamento social sem esforços coordenados. Se essa saída abrupta ocorresse, haveria menos tempo para programas de testagem ou de desenvolvimentos de vacinas ou de novas formas de tratar a doença. Se essa saída abrupta ocorresse, haveria menos tempo para programas de testagem ou de desenvolvimentos de vacinas ou de novas formas de tratar a doença. Na visão do cientista que liderou o estudo, Nick Ruktanonchai, a prevenção de uma possível segunda onda da epidemia dependerá das ações conjuntas de países populosos, bem conectados e que fizeram forte intervenções para conter a Covid-19. “Um relaxamento descoordenado pode levar a epidemias secundárias muito mais cedo, enquanto uma coordenação pode significar uma possibilidade muito maior de eliminar todos os casos locais”, disse, em nota. “Um relaxamento descoordenado pode levar a epidemias secundárias muito mais cedo, enquanto uma coordenação pode significar uma possibilidade muito maior de eliminar todos os casos locais”, disse, em nota. Como o estudo foi feito Os pesquisadores usaram dados anônimos da companhia Vodafone e do Google para observar as tendências de movimento dos habitantes de 35 países da Europa. Eles, então, cruzaram essas dados com os números disponíveis de Covid-19 e analisaram diferentes estratégias de saída do isolamento possíveis pelos governos. Com isso, os cientistas examinaram como o vírus se espalhou na Europa desde abril, em tendência contínua de seis meses. A boa notícia das 1,2 mil simulações feitas é que se os países sincronizarem a implementação e relaxamento das medidas de prevenção, o fim da transmissão comunitária poderia ocorrer em seis meses. Se isso ocorresse, as estratégias teriam enfoque nos testes, no rastreamento dos casos e nas quarentenas dos infectados. Outra possibilidade é que lockdowns sincronizados e intermitentes no país poderiam levar a apenas a metade dos fechamentos totais necessários para debelar a epidemia de Covid-19 na Europa. O risco de novos focos epidêmicos, diz o estudo, está na Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Polônia, por diversas razões, como proximidade com outros países da região e população. Fonte: G1 Leia Também Europa pode antecipar 2ª onda do novo coronavírus em 5 semanas se sair abruptamente do isolamento, diz pesquisa Donald Trump diz que Covid-19 está sendo controlada nos Estados Unidos Sintero retorna com atendimentos presenciais, seguindo os protocolos de saúde Caixa credita saque emergencial do FGTS para nascidos em abril Hospital de Campanha vibra com a saída de mais dois pacientes que viveram momentos difíceis e venceram a luta contra a Covid-19 Twitter Facebook instagram pinterest