ESTADOS UNIDOS Governo dos EUA não aceitará novos pedidos em programa que ampara jovens imigrantes Publicada em 28/07/2020 às 16:36 O Departamento de Segurança Interna dos Estado Unidos anunciou nesta terça-feira (28) que o governo vai rejeitar todos os novos pedidos que receber para o Daca, o programa de migração criado em 2012 por Barack Obama para regularizar temporariamente imigrantes em situação ilegal que chegaram aos Estados Unidos com menos de 16 anos. A renovação do programa vai ser permitida, mas limitada por 1 ano. Nesse meio tempo o Homeland Security quer analisar a decisão da Suprema Corte. No dia 18 de julho os juízes rejeitaram o pedido de Trump para acabar com o programa. O tribunal considerou que seria "arbitrário e caprichoso" acabar com o programa adotado pelo presidente democrata Barack Obama, que além de proteger contra as deportações, dá permissões de trabalho aos jovens, principalmente procedentes da América Latina e muitos deles sem recordações de seus países de origem. O Daca protege cerca de 690 mil imigrantes da deportação. A estimativa é que 5.780 brasileiros estejam inscritos no programa. Como funciona o programa O Daca, que é a sigla em inglês do programa Ação Diferida para Chegadas na Infância ("Deferred Action for Childhood Arrivals"), evita a deportação temporariamente, mas não garante cidadania futura, nem residência permanente. Os vistos de estada e de trabalho são concedidos por dois anos e podem ser renovados. Foi criado por decreto em 15 de junho de 2012 pelo então presidente democrata Barack Obama, diante da impossibilidade de aprovar - em um Congresso dominado pelos republicanos - a Lei DREAM ("Development, Relief and Education for Alien Minors Act"), ou Lei de Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros. Por isso, os imigrantes levados quando crianças para os Estados Unidos passaram a ser chamados de "Dreamers" (sonhadores), em referência à lei, mas também ao sonho de conseguir uma vida melhor nos EUA. A maioria dos "Dreamers" nasceu no México e em países centro-americanos e vive na Califórnia e no Texas, mas também em Nova York, Illinois e Flórida. Fonte: G1 Leia Também Governo não aceitará novos pedidos em programa que ampara jovens imigrantes Campanha Julho Amarelo contra hepatite B une órgãos da saúde e escolas de Rondônia Confira a previsão do tempo para esta quarta-feira em Rondônia ONU denuncia abusos de oficiais norte-coreanos a dezenas de mulheres Santuário de Aparecida volta a receber fiéis após quatro meses fechado Twitter Facebook instagram pinterest