AGRONEGÓCIO Nasce um novo pólo agrícola em Rondônia; Governo apoia os pequenos produtores rurais; Agricultura mantêm a economia do estado equilibrada Publicada em 10/07/2020 às 08:00 O talento que vem do campo Não faz muito tempo em que se falava na roda de amigos sobre o talento, deste ou daquele profissional bem sucedido. Na atualidade o que vale é um monte de papeis que na prática, com raras e honrosas exceções, não revela nenhum tipo de talento. Mas, o homem do campo que acorda de madrugada contemplando a natureza, guarda o talento de saber o momento exato de colocar a semente na terra para gerar frutos promissores. Pois é, o talento que vem do campo salvará o Brasil neste momento de horror, diante da pandemia provocada pelo desconhecido coronavirus. Aliás, é bom lembrar que desde o Brasil Colônia foi o talento de quem produz no campo que amenizou o sofrimento e saciou a fome de muita gente. Nasce um novo pólo agrícola Partindo pelo eixo de 160 quilômetros da cabeceira da ponte em fase final de construção no rio Madeira, no distrito de Abunã em direção ao Acre, até Nova Califórnia pela BR 364, na divisa com o estado vizinho, nasce um novo pólo agrícola com mais de 225 mil hectares de áreas produtivas para soja, milho, arroz e feijão, sem que seja necessário derrubar uma árvore. Ali, ainda pastam em campo aberto 265 mil cabeças de bovinos de corte e leite. Para alegria dos governadores, Marcos Rocha (RO) e Gladson Camelli (AC), produtores rurais de outras regiões começam arrendar e adquirir imensas áreas tanto de um lado quanto de outro da fronteira entre os dois estados. Tudo isso por que a construção da ponte vai reduzir tempo e custo no transporte da produção. Uma mão na roda Liberando uma média de 150 projetos mensais com valores variando entre R$ 300 e 30 mil, com juro zero e seis meses de carência para começar a quitar o financiamento totalizando cerca de R$ 500 mil por mês, o Banco do Povo neste momento de crise vem colocando uma verdadeira mão na roda dos pequenos e micros empreendedores rurais e urbanos, que não encontram amparo nas grandes instituições financeiras. Com apoio do governo do estado, à equipe liderada pelo presidente Manoel Serra e o diretor financeiro Aníbal Martins, se desdobram para atender a clientela, com a mínima burocracia injetando recursos na economia regional de segunda a sexta-feira. Que beleza! Criado por Getúlio Vargas em 1943 com objetivo de apoiar os “Homens da Borracha”, no período da 2ª Guerra Mundial, o Banco da Amazônia completou na última quinta-feira (09) 78 anos de existência cumprindo na região Norte um grande papel social. Parabéns ao presidente da instituição, o cacoalense Valdeci Tose e sua equipe. Segurando Antes de iniciar a quarentena de isolamento para se resguardar do coronavirus, pois apresentou resultado positivo no teste realizado, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON) Hélio Dias, afirmou que mesmo diante da alta do dólar, os frigoríficos continuam segurando o preço da arroba do boi gordo no estado para não alcançar R$ 200,00 na entre safra. Os grandes frigoríficos têm o monopólio da carne e por via de conseqüência ditam as regras sobre os valores da arroba do produto. Sem estoques O empresário Adélio Barofaldi, não acredita que os frigoríficos possam segurar por muito tempo o valor da arroba do boi gordo abaixo dos R$ 200,00. Eles têm compromissos firmados com os exportadores e não há produto suficiente nos estoques. Para ele, na entre safra arroba do boi gordo confinado em Rondônia deve girar na casa dos R$ 210,00 a 215,00. Apoiar os pequenos É elogiável o posicionamento do governador Marcos Rocha é do secretário de Agricultura, Evandro Padovani ao apoiar os pequenos produtores rurais, incentivando a produção de agroindústrias que geram empregos e rendas nas áreas rurais e urbanas. Com todo respeito, a burocracia, a insensibilidade dos agentes de órgãos fiscalizadores neste momento de crise podem colocam por águas abaixo as boas intenções do governador e do secretário. Altos investimentos Muita gente até questiona os recursos para altos investimentos colocados a disposição do agronegócio em Rondônia. A explicação é simples: solo e clima propício para agricultura de precisão. Uma agricultura familiar consistente produzindo em quantidade suficiente para abastecer as áreas rurais e urbanas. Sem esticar a conversa, Rondônia é uma vasta fronteira agrícola que mantêm a economia do estado equilibrada. Empacaram Os títulos da reforma agrária que deveria ter avançados na gestão do presidente Jair Bolsonaro, de fato empacaram na região Norte. Em Rondônia, existem segundo dados apresentados por instituições e pesquisas não oficiais mais de 69 mil pequenas e médias propriedades rurais aguardando suas titulações a mais de 40 até 50 anos. Segundo a presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Teresa Cristina Vendramini neste ritmo daqui a 60 anos o Brasil terá todas suas terras tituladas. Ate próxima Há 155 milhões de anos os dinossauros reinavam absolutos no planeta. Há 66 milhões de anos eles foram varridos da face da terra. Quem nos garante, que o coronavirus não é o primeiro alerta, de que a humanidade também pode ser extinta? Fonte: José Luiz Alves Leia Também SINDSEF-RO fará live sobre transposição nesta sexta-feira, às 16 horas; Envie sua pergunta para o Whatsapp 99210-8279 Toffoli determina que Lava Jato compartilhe dados com a PGR MP instaura Inquérito Civil Público para fiscalizar prestação de serviço em unidade de saúde Câmara aprova medidas para proteger vítimas de violência doméstica Médicos alertam para queda de cirurgias urológicas devido à pandemia Twitter Facebook instagram pinterest