SAÚDE OMS pede que governos a "acordem" e "iniciem combate" contra coronavírus Publicada em 03/07/2020 às 15:28 A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira aos países afetados pelo coronavírus que "acordem" e "lutem" contra a pandemia, porque "os números não mentem". "É hora dos países olharem para os números. Por favor, não ignore o que os números dizem", disse Michael Ryan, chefe de emergências da saúde da OMS, em entrevista coletiva. Ryan respondia a uma pergunta sobre a situação no México, mas especificou que sua mensagem era endereçada a "muitos países". "As pessoas devem acordar. Os números não mentem e a situação no terreno não mente", acrescentou. Ele ressaltou que "nunca é tarde, em uma epidemia, para assumir o controle". "A OMS entende perfeitamente que existem boas razões para os países quererem relançar suas economias", acrescentou. "Mas o problema também não pode ser ignorado, não desaparecerá como se por mágica", disse. Ele também enfatizou que "devemos iniciar o combate agora. Temos que parar com esse vírus agora". "Os países enfrentam decisões difíceis", mas "eles absolutamente precisam quebrar as cadeias de transmissão", incluindo a adoção de medidas de confinamento "se não houver alternativa", afirmou Ryan. A pandemia continua a diminuir na Europa, mas está aumentando nas Américas. Pela primeira vez, desde o início do surto na China em dezembro, a América Latina ultrapassou a Europa em número de casos nesta sexta-feira, com mais de 2,7 milhões de contagiados. No entanto, o continente europeu continua sendo a região com mais mortes, com quase 200.000 mortes, seguida pelos Estados Unidos e Canadá (137.421) e América Latina (121.662). Fonte: France Presse Leia Também OMS pede que governos a "acordem" e "iniciem combate" contra coronavírus 'Fake news desvirtuam ideia de democracia', diz Fux PF prende integrantes de quadrilha que confeccionava cédulas falsas Europa autoriza uso do antiviral remdesivir contra a Covid Kim Jong-un declara 'sucesso brilhante' no combate à pandemia e zero caso Twitter Facebook instagram pinterest